quinta-feira, janeiro 07, 2010

O Quintal cresceu...

Vamos lá... Já que mudei de blog, bora reescrever o texto da viagem pra’quele lugar que com certeza não era São Paulo. Sim, porque não peguei engarrafamento, não peguei chuva, não fui assaltada e as pessoas ainda foram simpáticas. Ou seja, com certeza não era São Paulo. Rs...

Primeiro que tenho que contar que fui rebatizada de novo. Eu não sei eles, mas eu não quero mais brincar disso, não. Ok, surdez não é exatamente um modo de ser rebatizada, mas como vocês acham que Maria Elisa surgiu? ABAFA! Pro moço “que foi um papel higiênico na infância” (Gostei disso, miga. Nem lembrava mais disso. Tô usando, viu?) eu era Bete. Confesso que gostei mais de ser Bete do que ser a dona da comunidade da pele flácida no Orkut e que tava passeando em Pinheiros ontem. E gostava mais ainda enquanto eu era a “loirinha burrinha da primeira fileira que teve aqui ontem e que quem sabe não voltou hoje porque não entendeu”. Mas como diz a Crau, PULA!

Importante também dizer que na terra dos Sãos, o santo Alberto foi de fundamental importância pro andamento da situação. Alberto santo, anjo. Salvou a viagem. Salvou o dia, salvou o final de ano. Santo milagroso. Santo que abraça, santo que beija. Santo que não bate foto porque painho ficou perdido dando voltas no quarteirão. Rs.

O moço que servia caipirinha, não a serviu dessa vez. Tenho que dizer que devia ter servido. Assim na hora que o próprio terminasse de arrancar meu chão, eu só sentiria a queda no dia seguinte. Mas eu dou um desconto porque eu ri horrores com essa pessoa que avança 10 segundos no tempo. Nunca achei tão engraçado alguém fingir raiva. Tive vontade de rir quando o moço em questão disse que eles sim reconhecem as pessoas, apenas não mexem com elas. Eu pensei cá comigo: diga isso apenas por você, seu amigo pele flácida não pensa igual. La la la la ráaaa.

A moça que queria porque queria que eu fizesse maldade (cada um tem seu ponto de vista e o meu é esse) com ela da outra vez, me virou a cara. Super tentei ser compreensiva, mas ficar no vacuo não foi legal, né? (É. Vai chover, eu malhando minha diva. É que foi foda).

A foto comédia da noite foi pro Odetheiro. Minha cara era um misto de choro com alegria. Você já realizou um sonho? Então realize que você vai entender. Odetheiro é foda. Quem tava de fora e viu a cena com certeza riu muito. Aliáis quem tava de fora com toda certeza riu muito e alto, muito alto de uma conversa sobre maquiagens entre uma moça e um homem alto que até tantas horas da noite tinha fraguimentos de bolo em sua face.

Eu conheci o moço que não existe. Porque a pessoa passa a tarde ensaiando, faz duas horas de espetáculo, toma um banho e em vez de ir pra casa descansar, resolve sentar num piano, tocar e cantar. Desculpa, mas essa pessoa ou não existe ou é muito, muito, muito phoda!

O delicinha (eu juro que quem escreve esse blog não é Francine Piaia... rs) tava delícia (gente com mente poluida, bala é doce) como sempre. No entanto não quis nem chegar perto. A bola de gude, o azul royal e o arrancamento de chão da pele flácida conseguiram me deixar traumatizada pelo resto da noite. Se não pelo resto da vida.

Foi a realização de um sonho atrás do outro. Fazia tempo que eu queria ver a moça florida no palco. Foi mara. Foi igualmente mara ver a musa, a diva, a toda poderosa enfim jogando. Rolou uma ventania na platéia, mas isso só prova o poder da diva. FATO! Baixinha porreta. Se algum dia eu tiver 1/3 do carisma e talento dessa moça, eu já fico feliz.

Tinha um arranjo de arroz muito simpático que por segundos me ganhou. E o tempo foi curto pra máquina que imperdoavelmente resolve pifar na hora da pessoa que tem pressa. Ficou pra próxima. E ficou pra próxima eu bancar a louca e levar todos os livros.

A amiga sofreu de “Insanidade Temporária” (oia eu citando Marisão zenti), mas me diverti horrores. Não só ver o quanto o quintal cresceu, mas a viagem toda. O encontro com painho e a moça dos laços, total ass face pras portas fechadas do museu da Língua Portuguesa e o passeio na Liba. Foi legal demais.

Meu beijo,
Odeth

4 comentários:

Craudinha disse...

amei seu blog.. serei visitante cativo.... :)

Luly disse...

Ô viagem que rendeu história!!
Eu sei como é realizar um sonho. Imagino o que você sentiu... Mas na sua realização você conseguiu rir muito mais. E eu fico rindo das suas histórias. Adoro!!

Ah!! Agora eu posso comentar \o/

dri disse...

Me levaaaa pra esse lugar que não era Sp ?
parece ser tãooo bom rs ! Ohhh Maria Elisa
é uma menina fofa rs ... kkk né beth ? rs

As delicadezas de pelanca a gente pula rs !

Delicinha ... delicinha esse texto ... tão real, tão gosto de ler ... e sentir ... sim
sentir ... sentir as emoções dos olhos azuais
da moça carioca que tem SULtaque ... que escrevi com tanto amor sobre esses palhaços ... palhaços tem a alma grande ... alma de uma criança grande !!!

Xibalicious disse...

Amei o texto, lindo, poético, leve e sutil...
esse sim valeu tudo, deixa o psicopata linkar pros amigos que vai ser lindo, a galera vai chorar, juro!

amiga, foi a melhor ida a são paulo dos últimos tempos.
[pq será? rs...]

amei conhecer o quintal de pertinho e até perder o filtro. foi insanamente lindo.
só abafa a diva... e o arroz arranjado...