O show começa com ela de costas com uma calça transparente e brilhos, uma blusa de botões preta decotada e uma cartola. Com a banda tocando ela abre o show com “Minha Fama de Mau” (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos). O show segue. Ela conversa com a platéia, canta e encanta. Depois de “Insanidade Temporária” (de Flavio Souza e André Abujamra), Marisa sai do palco e deixa a banda tocando e cantando (excelente banda por sinal).
E chegando em “Insanidade Temporária” eu tenho que fazer um comentário. É minha música preferida do cd e foi a primeira a ganhar um clipe:
Clipe lindíssimo e com um que de “Almodovarianismo”. O figurino em si me lembrou o da Penelope Cruz em “Volver”, a cozinha me lembrou a de Carmem Maura em “Mulheres A Beira De Um Ataque De Nervos” e alguns trechos me lembraram “Fale Com Ela” (tá, parei com meu momento paga pau pro Almodóvar). E o fato da música ser do André Abujamra é o que mais me faz gostar dela. Desde que assisti o hilário “Como Fazer Um Filme De Amor” (narração do filme do amado Paulo José) que me agrada muito essa parceria Marisa orth e André Abujamra.
Depois que a banda pára de tocar ela volta com um lindíssimo vestido vermelho (figurino mais lindo ever). Conta causos, desde do palco para conversar com a platéia. E quem não saiu do teatro com vontade de assistir “Piscina Mortal” que atire a primeira pedra. Ela termina o show com “As Dores do Mundo” (do Jota Quest), mas ela faz aquela saída estratégica e volta para o bis (duplo). Chama Tom Jobin de “menino bom”, mas ela PODE.
Fim do show, voltei pra casa de alma lavada por um excelente show. E Marisa Orth deixa a certeza de que ela é o que todo e qualquer artista gostaria de ser. ** Aplausos de Pé ** Salve Marisa!
Meu beijo, Odeth
PS: Obrigada à Mari pela dica do show.
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