sexta-feira, dezembro 31, 2010

Repi niu iar!



Em 2011: Durmam com ideias, acordem com atitudes.

Todo começo / fim de ano é a mesma. Lista e listas de resoluções do que fazer no ano que vai / já nascer / nasceu. Lista que nunca são realizadas. E que estão lá apenas para comprovar a minha incapacidade de concluir qualquer coisa que seja (por mais estúpida que seja).

Porque vejamos a lista que eu escrevi no começo desse ano:

* Encontrar mais meus amigos (né Marcio/Faro/Bahuan?) (O Bahuan eu não vi um dia sequer esse ano)
* Terminar de escrever meu livro (Do jeito que estava o livro, ficou)
* Assistir a pelo menos 3 peças que estam na minha wishlist ("Midnigth Clowns", "Minha Mãe É Uma Peça", "Mágico De Nós", "Comédia Em Pé", "Romance Vol. II", "Os Sem Roteiro", qualquer coisa que As Olívias façam e o "Improvável" que eu quero ver - com o Ballas e a Mari Armellini) - (Finalmente alguma coisa da lista que eu fiz. Assisti o "Improvável" a Mari e contei os dias pra assistir "Romance Vol. II", que valeu cada segundo de espera)
* Sair da faculdade pra ir pra outra (pois é, mal sai de uma, já quero sair de outra) - (Improvável que aconteça, já que abandonei a faculdade)
* Falar menos ainda e escrever mais (Eu fico quieta no meu canto, mas tem coisas que não tem como não falar)
* Ir pra São Paulo - Porque faz muito tempo que eu não vou (desculpa, mas dezembro passado não era São Paulo... Não peguei engarrafamento, não peguei chuva, não fui assaltada e as pessoas foram simpáticas... rs - Isso pra mim num é São Paulo - Alberto rocks) - (Fui pra Campinas... Serve?)
* Deletar pelo menos umas 10 comunidades das tantas que eu criei no Orkut (Deletei umas 3)
* Começar a moderar de verdade a comunidade do Negrete (tá foda!) - (Continua foda e eu larguei de vez pra lá)
* Conhecer a Angela (ah deixa eu sonhar, vai) - (Tô sonhando até hoje)
* Escrever a minha coluna no site com mais frequência (Mais quantas colunas eu escrevi? Nenhuma! Tsc, tsc, tsc!)
* Ser mais ativa no TNSL (Em vez disso o que foi que eu fiz? Arrumei uma PUTA confusão!)
* Participar mais das Quartas doces e das Quintas-flower (Vez ou outra eu lembro da quarta doce)
* Assistir a todos os filmes que eu tenho me proposto já tem um tempo (A pilha de filmes pra assistir só cresce)
* Parar de ouvir bandas que só meia dúzia de pessoas conhecem (é porque ter o cd da Maiara e da Maraisa já é meio over, né? rs...) - (Esse item é melhor a gente nem comentar, né? :/)

Esse ano não vou nem me dar ao trabalho de fazer qualquer lista que seja. Ou melhor. Uma lista com um item apenas:

• Tomar coragem e ler do começo (ainda que dramático) ao fim “O Bandido Que Sabia Latim”.

Daqui há um ano conto a vocês me tornei mais útil e conseguir concluir minha lista de um item só. Termino com uma frase surrupiada do Twitter de alguém:

O melhor estado para passar o Réveillon com certeza é o estado de embriaguês.

Ósculos e amplexos da deprimida,

sexta-feira, dezembro 24, 2010

domingo, dezembro 19, 2010

Parabéns!

Antes de qualquer coisa eu quero avisar que esse é um daqueles posts grandes dos do tipo que faz a Xiba ter preguiça de visitar meu blog e é um texto sem muito sentido. É um texto sobre amor e poesia, mas na verdade ele é pra comemorar um aniversário. Chegaremos lá...

Aos 17 anos eu tomei gosto de vez por esse tal negócio de escrever. O nome dessa graça era Shizuo, meu diário (que na verdade era um caderno enorme de tanto que eu escrevia). E eu lia um tempo depois e tudo se tornava ridículo. Ótimo, não? E eu cresci com essa fixação. Escrevia pra todo canto:

“Você sabe que quer mesmo escrever quando sente que se lhe tirarem esse direito esse morre”.

Eu escrevi isso em todas agendas e cadernos possíveis com maior orgulho e ai estava criada a fixação da minha adolescência.

Pulemos alguns anos. Uma história escondida no passado me atormentava por diversos motivos que até hoje ainda me incomodam. Por anos um drama se instalou em minha cabeça, mas eu fui minha própria psicóloga. Ao escrever meu primeiro poema reafirmei minha vontade de escrever e me libertei de um fantasma.

Libertando fantasmas foi assim que com muita graça e de parto normal (hehehe – eu não resisto a fazer uma graça) eu dei a luz ao meu adorado

Amor e Ódio

Há muito tempo que não te vejo,
Que não ouço a sua voz
Mas nem por isso te esqueci
Sua fotografia está guardada na minha memória
Não consigo te esquecer
Nem que eu queira
Você não sai do meu pensamento
Vou acabar enlouquecendo
Mas gostaria de te ver mais uma vez
Somente mais uma vez
Para dizer que amo você
Só mais uma vez, que amo você
Dizer que mesmo longe
Você ainda está dentro de mim
Hoje você é apenas uma lembrança que dói.
Por não ter tido você ao meu lado
Odeio os versos que escrevo
Porque eles só me fazem lembrar que não tenho você
Odeio a minha fraqueza
Por ter deixado você ir sem tentar mais uma vez
Cheguei inclusive a redigir um epitáfio de nossa relação
Mas foram palavras em vão; para serem jogadas ao vento
Fora apenas mais uma ilusão
Mas me decidi
Não quero mais
Não quero mais sofrer
Não quero mais sofrer por causa de você
Eu preciso exorcizar você de dentro de mim
Para poder viver em paz
Para seguir minha vida
Tudo isso porque mesmo que eu tente te tirar,
Você ainda está dentro de mim

Primeiro filho, né? Nosso como eu “lambi” a cria. O primogênito merecia tudo e me deu todas as alegrias possíveis. Amor e Ódio além de eternizar meu drama também colocou a prova a essa coisa de escrever até as últimas consequências, serviria como base para uma música do repertório das “The Russo’s”, o blog que virou projeto de banda (ainda que imaginária). A brincadeira que levamos a sério durante um bom tempo. Era a nossa “42nd Street Band” por assim dizer. Mas essa já outra história...

Óbvio que foi bem pensado. Escrevi de modo impesssoal de propósito (era algo que o Renato – o Russo – fazia e que me agrava muito). E essa cria foi mimada até não poder mais. Vou usar palavras de Renato pra explicar a carência de tanto mimo:

Renato explicando a existência de “Dois” (segundo álbum da Legião Urbana):
“A gente passa a vida toda sonhando com o primeiro álbum, o problema é quando chega a hora do segundo”.

E foi isso que me aconteceu, planejei tanto meu primeiro poema, que o segundo custou a sair. Enquanto o bebê “Amor e Ódio” reinava em casa, ele ainda uma alegria imensa. E aqui estamos quase entrando na parte do aniversário.

Quando a Kinha me pediu material pra coluna “Mitologia e Intuição” da edição nº 8 do zine 8 do Folha Urbana (zine produzido e destribuido pelo Fã-Clube Todos Numa Só Legião – o TNSL), não precisei nem pensar que eu queria mandar o meu “bebê”. Assim sendo, minha cria foi publicada (e mais tarde foi pro site do TNSL) e embora um doido tenha achado que eu tenha escrito “Amor e Ódio” pro Renato (não, não foi – sou fã, não psicótica), tempos depois a My recebeu uma carta que muito me alegrou, de um rapaz de gostou muito do poema que achou que eu conhecia ele porque parecia muito com a história dele. E isso me deixou imensamente feliz. Fazer com que alguém que eu nem sequer conhecesse se identificasse com aquela história.

Chegamos então na parte do aniversário. Há 17 anos atrás algumas pessoas se juntaram para formar um fã-clube da Legião Urbana, o TNSL (o fc que teve o meu bebê o publicado no zine e mesmo ausente eu me considero parte não só dessa história, mas como dessa família). E eu me permito roubar as palavras do meu amigo Luis pra festa de 10 anos pra falar desse aniversário (um trecho que me emociona muito):

“Entre as pessoas que estavam juntas no dia 19 de dezembro de 1993 às pessoas que formam hoje o fã-clube, muitas pessoas entraram e saíram do TNSL, mas com certeza todas deixaram registrada sua passagem e se conseguimos completar 10 anos (e agora 17) é porque o que sempre nos uniu foi a amizade!”.

Há tempos eu queria falar do Amor e Ódio aqui no blog e escolhi o dia do aniversário do TNSL porque ambos (o poema e o fã-clube) são muito importantes pra mim. Ambos foram divisores de águas em minha vida (o poema da minha vida emocional e o fc da minha vida prática). Com o TNSL achei minha turma, meu lugar no mundo. Mesmo eu estando meio ausente, são minha segunda família. E eu os amo muito. Parabéns TNSL!



O TNSL da inauguração da lona Renato Russo pra Globo.com
Meu beijo,
Odeth

domingo, dezembro 12, 2010

AS!

Ontem foi enfim revelado o amigo oculto bonequeiro (que pasmem: sorteado em agosto desse ano). Foi MUITO divertido. Fiquei MUITO feliz com quem eu tirei e MUITO feliz com quem me tirou. No Flickr os amigos ocultos são conhecidos como troquinhas ou AS (Amiga Secreta). As troquinhas são caixinhas com itens pra dolls e itens pra humanos (rs) – em geral papelaria – em uma caixinha pra pessoa sorteada como sua amiga oculta de acordo com a preferência dela. Temos um grupinho daqui que se reuno pelo menos uma vez por mês, então resolvemos fazer esse amigo oculto de final de ano. Com bastante tempo pra pesquisar, comprar e etc. Sorteamos on-line via Meu Amigo Secreto UOL. Que o site sorteia quem tirou quem. Não tem marmelada e é sempre um círculo grande fechado (que pela lógica quem você tirou, não pode te tirar). Óbvio que com esse tempo todo entre sorteio e entrega de caixinhas, a gente super já tinha descoberto quem tinha tirado quem, mas foi super divertido assim mesmo.

Como no amigo oculto do ano passado, eu queria começar, mas a Luly insistiu. Deixei ela começar.

Luly tirou a Renata.
Renata tirou a Aline.
Aline tirou a Gabi.
Gabi tirou a Dri.
Dri tirou a Nanda.
Nanda tirou a Rita.
A Rita me tirou.
Eu tirei a Daninha.
Daninha tirou a Marie.
E a Marie tirou a Luly.

Fotinhos dos mimos que eu ganhei da Rita:



A caixa! Eu não sei bater boto direito, então a foto não faz jus a beleza da caixa. Coisa mais linda do mundo.



As guloseimas! Yummi. Tá faltando uma caixinha de chicletes que já foi-se... rs. Amooooo esses guarda-chuvinhas de chocolates, dadinhos e Nerds! 



Itens bonequeiros. Pirei nesse vestidinho Bazzinga (Muriel mesmo já tá usando), esse chapéu eu queria pra mim (rs). Listinhas coisas mais amadas. E o macacãozinho da Alice eu tenho paixão por esse tecido (tenho um porta pen drice com esse tecido). E oinnn: mini-cabidinhos.



Itens para “moi”.”Muitchos” deles estavam na minha wish llist, então nem precisa dizer, né? Colarzinhos que eu amo! E muchequeira do Chapolin é amor.



Itens de papelaria foférrimos. Coisa mais amada essas borrachinhas de amendoim. Papéis de carta da Alice são fofura pura. Adoro caneta colorida e post-it é TUDO!



E o que eu mais pirei no mundo foram os saquinhos onde vieram tudo (que eu vou guardar com muito carinho porque é a coisa mais fofa do universo), os cartõezinhos e o cardinho super ultra mega fofos com o nome menina que chove. Gritei muito e alto. Lindo, lindo, lindo!

Adorei tudo e a festinha em si foi muito divertida!
Beijocas,
Tia Chuvinha

sábado, dezembro 11, 2010

Aos nerds, com carinho!

Primeiro eu tenho que dizer que esse post foi realmente um filho. Levou quase 9 meses para conseguir pari-lo. Desculpas à Luly que estava tanto esperando ele. Tenho esse problema as vezes: tenha a idéia, mas na hora de desenvolver, me atrapalho toda. Sendo assim, esse post foi reescrito inúmeras vezes até chegar no ponto de vista que eu realmente que eu queria (aleluia!).

Antes de contar os finalmentes, vamos contar como se deu o milagre: um dia quente de dezembro, Harry Potter pediu uma lida, mas o calor não deixava, Woody Allen pedia atenção com seus filmes, mas o calor novamente atrapalhava minha concentração. Nessa impaciencia, mudando a tv de canal, parei em um programa de não gosto numa matéria sobre uma banda que também não me agrada muito (conto o milagre, mas não o nome dos santos... rs) e nessa matéria os integrantes dessa banda falavam sobre o seu lado nerd.

E ai me deu o estalo: o mundo se “nerdializou”. Todo mundo se cavucar bem na sua alma tem um hábito nerd. Chegamos ao ponto: o que resoltou nessa transformação? Por que eu sou de uma geração onde onde nerd era um individuo certinnho, que gostava (e MUITO) de estudar. Duma época em que Star Wars era um filme apenas e que qualquer pessoa do planeta podia se sentir “ a vonts” pra gostar do filme sem ser rotulado. Até que surgiram os geeks.

Os geeks são os nerds descolados, gostam de estudar, gostam de produtos nerds, mas não ficam presos a um esteriótipo. E de onde eles vieram? Eu tenho a teoria de que foram os blogs (sim, um desse exemplar de belezura onde você tá lendo esse texto tchutchuco). Porque os blogs começaram apenas como diários virtuais das meninas e de uma hora para outra se popularizou tanto que todo mundo (de todas as idades, gêneros, cor e nascionalidades) queria ter um blog. Como toda moda: quero ser igual sendo diferente, se destacando. E como blogueiro(a) o jeito era colocar o lado nerd pra funcionar: HTML na veia, baby. Ou se não arrumar um programa para fazer gifs, sites com reloginhos, calendários (como vocês podem ver eu não resisto a isso tudo até hoje... rs).

E eu senti MUITA vontade de escrever sobre esse mundo porque eu não chego a me sentir nerd (até porque a minha fase estudiosa passou bem rápido), mas porque eu me sinto muito a vontade com esse mundo. Passo boas horas na frente do computador (quando a internet cai e o tédio aumenta, estou sempre com o Fireworks aberto inventando algo pra fazer), amo de paixão Star Wars (a série toda, principalemnte o C3PO), sou alucinada com The Big Bang Theory, ouço Seminovos, cresci assistindo Sailor Moon, faço amizade pela rede, coleciono pen-drives (rs)... Essas coisas. Essa é a minha forma de dizer que todo mundo tem seu lado nerd e de fazer minha homenagem a essa galera tão legal!

Smacks,

sexta-feira, dezembro 10, 2010

O palhaço o que é?

Hoje (10 de dezembro) é comemorado desde 1984 o dia do palhaço no Brasil. Parabéns para esses seres que nos alegram. Tomo emprestadas as palavras de um mestre palhacistico para falar dessa figura tão curiosa que é o palhaço:

Palhaços pela própria natureza

Todo mundo nasce palhaço. Sem exceção. Basta observar as crianças pequenas para perceber que elas têm todas as qualidades que um bom palhaço deve ter: são atrapalhadas, sinceras, espontâneas e, por tudo isso, muito engraçadas. Elas não têm o menor medo do ridículo, até porque não fazem idéia do que seja isso.

Infelizmente, com o passar do tempo, de tanto ouvir ‘que feio’, ‘que ridículo’, ‘que isso’, ‘que aquilo’, o palhaço que nasceu com cada criança (isso é, com todos nós) começa a sentir medo, vergonha e decide se esconder. E vai se escondendo, se escondendo... até que um dia some dentro da gente. (De vez em quando ele aparece por conta própria. Na hora do banho, por exemplo, quando a gente canta e dança sem ninguém ver. Mas fechar a torneira e – zupt! – ele some de novo.)

Quando uma pessoa decide ter essa profissão, tem que aprender a reencontrar, sempre que quiser, o palhaço que estava escondido. E isso não é nada fácil, porque o tempo passou, o palhaço lá dentro também cresceu, e agora não sabe quase nada sobre ele. Só com muito trabalho, muita pesquisa de si mesmo é que se pode ir descobrindo como é que ele anda, fala, gesticula e pensa.

Uma grande diferença entre ser ator e ser palhaço é esta: um ator é capaz de interpretar de corpo e alma um personagem que não tem nada a ver com ele (pode ser uma pessoa muito boa, por exemplo, e fazer o papel do mais cruel dos tiranos). O palhaço não interpreta um personagem, ele usa o corpo e a alma para dar vida àquele palhaço que já existe no seu interior. (Roberto Benigni diz que um palhaço interpreta a si mesmo.)

Outra diferença entre o ator e o palhaço é que o primeiro, quando está em cena, vive um mundo de fantasia, num outro lugar, em outro tempo. O segundo não. Para ele, as coisas estão acontecendo aqui e agora. Se alguém espirra na platéia, o palhaço não só ouve, como reage: oferece um lenço, fala ‘saúde’, coisas assim. Uma cena pode ser totalmente alterada por essa relação do palhaço com a platéia e coisas ao seu redor.

François Fratellini certa vez disse: ‘Os comediantes do teatro fazem de conta. Nós, os palhaços, fazemos as coisas de verdade’.”

Claudio Thebas - O Livro Do Palhaço

Info:
Claudio Thebas é ex-baterista, palhaço e escritor
“O Livro do Palhaço”
Editora: Cia das Letrinhas
+ ou – R$ 36,00

E abaixo estão alguns dos meus palhaços preferidos. Parabéns para todos eles:



Palhaços da montagem: Adão (Paulo Federal), Olímpio (Cláudio Thebas), Rubra (Luciana Lopes), Manela (Paola Musatti), Cizar Parker (César Gouvêa), Zinho (Wellington Nogueira), Roberto Bolaños, Du Porto (Gabriela Argento), Emily (Vera Abbud), Mademoiselle Blanche (Rhena de Faria), Manjericão (Eugênio La Salvia), Chabilson (Allan Benatti), Comendador Nelson (Nando Bolognesi) e Woody Allen..

Em especial um parabéns pra um palhaço muito querido:



Smacks povo meu,

quarta-feira, dezembro 01, 2010



Olá!
Entonces... Ressuscitei o meu blog "Momentos Epifânicos". Na verdade é um blog novo com o mesmo no nome, com mesmo objetivo, mas novo endereço. Dêem uma passadinha lá:

http://momentos-epifanicos.blogspot.com/!

Meu beijo,
Odeth

Parabéns Woody!



Há 75 anos atrás nascia Allan Stewart Konigsberg em Nova York. 75 anos depois Allan é mundialmente conhecido como Woody Allen. Fiquei me perguntando o que eu poderia escrever no dia do aniversário desse gênio, mas não tenho palavras. Até porque tudo o que tinha pra ser escrito sobre Woody, já foi escrito.

Recentemente li uma entrevista de Woody em que ele dizia que dos seus mais de 30 filmes, apenas 6 deles (“A Rosa Purpura do Cairo”, “Zelig”, “Match Point”, “Tiros na Broadway”, “Maridos e Esposas” e “Vicky Cristina Barcelona”) ele os considera bons de verdade. Na minha humilde opinião, um absurdo. Não assisti a todos filmes de Woody ainda, mas me considero fã de seu trabalho. E listo ao menos 15 filmes dele que devem ser obrigatórios pra qualquer pessoa que goste de cinema.

De qualquer forma, Woody se tornou uma figura polêmica depois do casamento com a ex-enteada. Uma coisa é certa: Allen é o cineasta mais produtivo do seu tempo. Meu post de tiete, vou fazer um seleção dos meus 5 filmes preferidos de Woody. Quem quer conhecer o trabalho do cineasta, está aqui um bom jeito de começar:

Sleeper - O Dorminhoco (1973)
Sinopse:
Um clarinetista é congelado e levado de volta no futuro por radicais anti-governo, a fim de auxiliá-los em suas tentativas de derrubar um governo opressor.Quando ele sai por conta própria, ele começa a explorar esse admirável mundo novo que tem cabines Orgasmatron para substituir o sexo e os robôs confessional.


Bananas – Bananas (1971)
Sinopse:
Fielding Mellish (Woody Allen), um testador de produtos de uma grande firma, é apaixonado por Nancy (Louise Lasser), uma ativista política. Ele assiste manifestações e tenta provar da sua maneira que é merecedor do amor dela, mas Nancy quer alguém com maior potencial de liderança. Então Fielding vai para San Marcos, uma republiqueta na América Central, e lá se une aos rebeldes e, no final das contas, se torna o presidente do país. Durante uma viagem Fielding reencontra Nancy novamente e ela se apaixona por ele, agora que é um líder político.
A Rosa Púrpura do Cairo - The Purple Rose of Cairo (1985)
Sinopse:
Em área pobre de Nova Jersey, durante a Depressão, uma garçonete (Mia Farrow) que sustenta o marido bêbado e desempregado, que só sabe ser violento e grosseiro, foge da sua triste realidade assistindo filmes.
Mas ao ver pela quinta vez "A Rosa Púrpura do Cairo" acontece o impossível!
Quando o herói da fita sai da tela para declarar seu amor por ela, isto provoca um tumulto nos outros atores do filme e logo o ator que encarna o herói viaja para lá, tentando contornar a situação.
Assim, ela se divide entre o ator e o personagem.
Ponto Final - Match Point (2005)
Sinopse:
Ponto Final é um drama sobre a ascendência de um jovem na sociedade, e as terríveis conseqüências de sua ambição. O protagonista fica divido entre duas mulheres, incapaz de encontrar uma saída, até recorrer a uma alternativa extrema. Os atores são todos ingleses e o filme é ambientado na classe alta britânica, com Scarlett Johansson interpretando a bela garota americana que interfere no relacionamento de Jonathan Rhys Meyers e sua esposa, Emily Mortimer. Matthew Goode é irmão abastado de Emily, que dá início aos acontecimentos trágicos.
O que é que há, gatinha? - What's new pussycat? (1965)
Sinopse:
Michael James (O'Toole), o editor da mais famosa revista de moda de Paris, encontra-se rodeado de belas mulheres e com uma embaraçosa tendência à promiscuidade. Para ajudá-lo a dar um jeito definitivamente, em sua complexa vida amorosa, ele confia no Dr. Fritz Fassbender (Sellers). Infelizmente o doutor é mais louco que seus pacientes e os coloca em uma jornada de loucuras e romances. Filme que marca a estréia de Woody Allen como roteirista.
Happy birthday to you, sir Woody Allen!
Kisses, Odeth

terça-feira, novembro 30, 2010

Chovendo por conta própria!

Entonces meu povo (e minha pova). Naquele muda-muda de entrada de blog resolvi mudar pra uma que tivesse mais a minha cara. Com o tema Menina Que Chove lá fui eu colocar a mão na massa. Não sou uma artista e nem nada, mas sentia falta de uma coisa que me imprimisse aqui no blog (tava achando que só os textos eram muito pouco). Nõa ficou exatamente como eu queria, mas gostei um cadim do resultado e tá ai:



Essa coisa sem noção que era pra ser a menina que chove teve de inspiração essa ilustração do Flávio Wetten:



Que por um acaso descobri o fotolog dele "biscoitando" na net.
Os contatos que achei dele:

Site - Life on a Draw!
Fotolog - Life on a Draw!
Comunidade no Orkut - Life on a Draw!
Twitter - @lifeonadraw
Perfil no Orkut - Flávio Wetten - Life on a Draw!

Lindas ilustrações! #FicaADica
Meu beijo,

segunda-feira, novembro 22, 2010

Fantástico (literalmente)!



Renato debochando dos fortões



Bonfá e Dado


Tá que eu achei que a reportagem ia ser uma bosta. Super achei que ia ser aquela reportagem padrão sobre o Renato no Fantástico. A reportagem que eles falam dela todos os blocos e começa de fato 10 minutos antes de acabar o Fantástico. Com apenas 20 segundos (eu tinha chutado 10 e a Gaby 15, no final nos decidimos por 20) interessantes e terminam o programa com uma música triste da Legião.

No entanto como disse a Gaby, parece que alguém ouviu (ou melhor, leu) nossos comentários e a reportagem foi fantástica (perdão pelo trocadalho). Pra começo de conversa não houve embromação porque (graças a Deus) a reportagem foi bem no começo do Fantástico (e eu não tive que assistir aquele programa chato de galocha inteiro). Zilhões de imagens inétidas. E muita emoção.

Confesso que essas imagens do Renato as vezes me deixam triste. O coração fica apertadinho de saudades de nosso adorável poeta. A Legião foi um divisor de águas na minha vida e a Legião encontrou um lugar eterno em minha alma. Contudo o que mais gostei de ver na reportagem foi Dado, Bonfá e Trilha.

Porque meu coração se enche de alegria em ver Dado e Bonfá juntos. Porque uma coisa que eu repito sempre: eu sou e sempre fui da Legião Urbana como um todo. O que eu sempre gostei desde a primeira vez que eu ouvi o “Dois” (que foi o primeiro cd que eu comprei da Legião e a primeira música ouvida foi “Eduardo e Monica”) foi daqueles 4 caras (♥ Bonfas, ♥ Renato, ♥ Negrete e ♥ Dado) tocando juntos.

E eu fico feliz em saber que tanto Bonfá quanto o Dado estão bem (ou pelo menos foi o que aparentou). E o Trilha eu nem preciso dizer, né? Um tchuco. Bonita a sinceridade dele em relação ao Renato. Não é a toa que sou dona da comunidade dele, Carlos Trilha e da banda de apoio da Legião. Só senti falta de Fredzito e Gianzito (Tantristicos do meu coração). No mais, show de bola. Pra quem não viu e quer ver e pra quem quer rever, já coloquei no You Tube:



Smacks legionários,
Odeth

domingo, novembro 21, 2010

Clap, clap, clap...



Marisa, Marisa, Marisa... Marisão! Antes de qualquer coisa tenho que dizer que desde que comprei o cd (Romance Vol. II) fiquei com muita vontade de assistir ao show/peça. Então foi a realização de uma vontade (e como valeu a pena). E tenho que contar que casualmente que aode fui assistir Romance Vol. II foi no mesmo local onde tive o imenso prazer em ver uma exposição do Gringo Cardia, que fez a produção gráfica (brilhante por sinal – o encarte é lindo!) do cd e é super amigo da Marisa.

O show começa com ela de costas com uma calça transparente e brilhos, uma blusa de botões preta decotada e uma cartola. Com a banda tocando ela abre o show com “Minha Fama de Mau” (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos). O show segue. Ela conversa com a platéia, canta e encanta. Depois de “Insanidade Temporária” (de Flavio Souza e André Abujamra), Marisa sai do palco e deixa a banda tocando e cantando (excelente banda por sinal).

E chegando em “Insanidade Temporária” eu tenho que fazer um comentário. É minha música preferida do cd e foi a primeira a ganhar um clipe:



Clipe lindíssimo e com um que de “Almodovarianismo”. O figurino em si me lembrou o da Penelope Cruz em “Volver”, a cozinha me lembrou a de Carmem Maura em “Mulheres A Beira De Um Ataque De Nervos” e alguns trechos me lembraram “Fale Com Ela” (tá, parei com meu momento paga pau pro Almodóvar). E o fato da música ser do André Abujamra é o que mais me faz gostar dela. Desde que assisti o hilário “Como Fazer Um Filme De Amor” (narração do filme do amado Paulo José) que me agrada muito essa parceria Marisa orth e André Abujamra.

Depois que a banda pára de tocar ela volta com um lindíssimo vestido vermelho (figurino mais lindo ever). Conta causos, desde do palco para conversar com a platéia. E quem não saiu do teatro com vontade de assistir “Piscina Mortal” que atire a primeira pedra. Ela termina o show com “As Dores do Mundo” (do Jota Quest), mas ela faz aquela saída estratégica e volta para o bis (duplo). Chama Tom Jobin de “menino bom”, mas ela PODE.

Fim do show, voltei pra casa de alma lavada por um excelente show. E Marisa Orth deixa a certeza de que ela é o que todo e qualquer artista gostaria de ser. ** Aplausos de Pé ** Salve Marisa!

Meu beijo, Odeth

PS: Obrigada à Mari pela dica do show.


sexta-feira, novembro 19, 2010

Legiando!


Não precisa de justificativa pra esse post, né? Ele é auto-explicativo. Porque 15 anos depois meu coração ainda bate ao ouvir que a Legião vai aparecer na tv. Porque eu vou assistir mesmo sabendo que serão 10 minutos de enrolação até chegar aos finalmentes 20 segundos interessantes da matéria. Fica a dica pros legionários de plantão!

Smacks legionários,
Odeth

PS: Dica da Gaby. Brigadão!

quarta-feira, novembro 17, 2010

Listando a vida!

Tava “biscoitando” o Fake Doll e achei essa listona de coisas a se fazer numa vida. Resolvi postar aqui no blog também. Os itens riscados são os que eu já fiz, os não riscados são os que ainda faltam fazer e os comentários entre parenteses são meus. Divirtam-se:


1. Criou seu próprio blog. (oia “noise” aqui)
2. Dormiu sob as estrelas.
3. Tocou numa banda. (tá “mei” riscado porque eu não toco nenhum instrumento – e nem canto mas isso não vem ao caso – mas se contar banda imaginária, eu era baterista da The Russo’s)
4. Visitou o Havaí.
5. Viu uma chuva de meteoros. (não. Quem já viu isso? ¬¬)
6. Doou mais do que podia pra caridade.
7. Foi para a Disneylândia (novamente “mei” riscado porque se contar Disney World em vez de Disneyland, tamos ai)
8. Escalou uma montanha. (yepi – Tiradentes felligns e já subi o primeiro morro do Pão-de-Açúcar pela trilha da mata)
9. Segurou um louva-deus.
10. Cantou solo. (chuveiro serve? Rs)
11. Pulou de bungee jump. (mas nemmorta)
12. Visitou Paris. (item nunca a ser riscado. “I hate Paris in the spring...”)
13. Viu uma tempestade de raios no mar.
14. Aprendeu uma forma de arte sozinho.
15. Adotou uma criança.
16. Teve infecção alimentar. (cês acham que eu não como mais presunto por causa de que?)
17. Visitou a Estátua da Liberdade ou o Cristo Redentor. (ambos)
18. Cultivou seus próprios vegetais. (feijãozinho no algodão quando criança serve, né?)
19. Viu a Monalisa na França. (vide item 12)
20. Dormiu num trem-leito.
21. Participou de uma luta de travesseiros. (foi de almofadas, mas abafa)
22. Viajou pedindo carona.
23. Faltou por estar doente quando não estava. (quem nunca fez isso?)
24. Construiu um forte de neve. (mas se nem uma bolinha eu consegui fazer, o que dirá um forte)
25. Segurou um carneiro. (serve de pelúcia? Tá, parei)
26. Mergulhou pelado.
27. Correu uma maratona.
28. Se escondeu em uma gôndola em Veneza.
29. Viu um eclipse total.
30. Viu o nascer e o pôr-do-sol. (ambos)
31. Fez um home-run. (WTF?)
32. Esteve em um cruzeiro. (não, mas tenho vontade)
33. Viu as Niagara Falls ao vivo.
34. Visitou o lugar onde seus ancestrais nasceram.
35. Viu uma comunidade Amish.
36. Aprendeu uma língua nova sozinha. (vale esquilês? Tá, parei de verdade)
37. Teve dinheiro o bastante pra ficar realmente satisfeito.
38. Viu a Torre Inclinada de Pisa.
39. Escalou nas rochas.
40. Viu “David” de Michelangelo.
41. Cantou karaokê.
42. Viu um géiser em erupção.
43. Pagou uma refeição para um estranho.
44. Visitou a África
45. Andou na praia à luz da lua. (yepi – Floripa baby)
46. Foi transportado por uma ambulância.
47. Teve um retrato seu pintado. (já um por minha mãe e outro por minha tia)
48. Pescou no alto-mar.
49. Viu a Capela Sistina.
50. Esteve no topo da Torre Eiffel em Paris. (vide itens 12 e 19)
51. Mergulhou ou fez snorkel.
52. Beijou na chuva.
53. Brincou na lama. (êrrrrrrrrrr)
54. Foi à um cinema drive-in.
55. Foi ao cinema. (sempre que posso)
56. Visitou a Muralha da China.
57. Abriu seu próprio negócio.
58. Teve aula de artes marciais.
59. Visitou a Rússia.
60. Trabalhou em uma cozinha do sopão.
61. Vendeu biscoitos de escoteiras.
62. Admirou as baleias. (Sea World)
63. Ganhou flores sem motivo.
64. Doou sangue.
65. Pulou de pára-quedas. (mas nemmorta)
66. Visitou um campo de concentração nazista.
67. Teve um cheque devolvido. (prefiro não comentar)
69. Salvou um brinquedo de infância. (que coisa mais Toy Story fellings)
70. Visitou o Lincoln Memorial.
71. Comeu caviar. (ergh)
72. Fez um quilt.
73. Foi até Times Square. (uhruuuuuuu)
74. Conheceu os Everglades.
75. Foi demitido.
76. Assistiu a mudança de guardas em Londres.
77. Quebrou um osso. (ainda não)
78. Andou em uma motocicleta de corrida.
79. Viu Grand Canyon ao vivo.
80. Publicou um livro.
81. Vistou o Vaticano.
82. Comprou um carro zero.
83. Andou em Jerusalém.
84. Teve uma foto sua no jornal. (eu pequenininha)
85. Leu a Bíblia inteira.
86. Visitou a Casa Branca.
87. Matou e preparou um animal para comer. (peixe)
88. Teve catapora. (duas vezes)
89. Salvou a vida de alguém.
90. Participou de um júri.
91. Conheceu alguém famoso. (vamos largar pra lá isso também)
92. Participou de um clube do livro.
93. Perdeu um ente querido. (três entes MUITO queridos)
94. Teve um bebê. (mas NEMMORTA)
95. Viu o Alamo ao vivo.
96. Nadou no Great Salt Lake.
97. Processou alguém ou foi processado.
98. Teve um celular. (que eu não uso porque tomei ódio de telefone com o tempo, mas tenho)
99. Foi picado por uma abelha.
100. Foi ao Canal do Panamá.

Meu beijo, Odeth

segunda-feira, novembro 15, 2010

Um passarinho me contou!

Fiz uma seleção com as Twittadas que favoritei durante uns tempos. Divirtam-se:


@bomdiaporque Não desanime ainda. As coisas vão piorar.

@HugoGloss BOM DIA vc q já queria a final da copa amanha pq n aguenta + jogo e vuvuzela. Fifi, até em Marte tão torcendo! Aceite!

@ sweetluly RT @_brunaxx: coloquem em suas cabeças Twilight não é literatura e Restart não é rock.

@ FraseHumor "É necessário duas pessoas para uma mentira: Uma para mentir e a outra para ouvir." Homer Simpson

@ FraseHumor "Falar 'te amo' nem sempre dá o retorno esperado. Mas experimenta mandar tomar no cu." (@tiodino)

@ FraseHumor "Twitter virou lugar de indiretinhas. Não é mesmo, fulano?" (@MauMeirelles)

@ FraseHumor Se a pratica faz a perfeição, e ninguem é perfeito, então pra que praticar? – Corgan

@ FraseHumor "Gostaria muito de seguir meus instintos, mas eles não têm perfil no twitter..." (@HenriqueSzklo)

@ FraseHumor "Certas decisões dão ressaca antes mesmo de serem tomadas." (@inagaki)

@ FraseHumor "Melhor remédio anti-cólica: pensar que no lugar da dor você poderia estar ouvindo um choro de bebê." (@minimperativos)

@ FraseHumor "A gaveta da alegria já está cheia de ficar vazia." (@alice_ruiz)

@ FraseHumor "É no mínimo irônico ligar para uma agência dos correios e cair na caixa postal." (@microcontoscos)

@ FraseHumor "Quem curte essa porra de sertanejo universitário não anda bem das faculdades mentais." (@alexpaim)

@ FraseHumor "A inteligência é discreta. Já a arrogância, nunca conseguiu disfarçar." (@tiodino)

@ FraseHumor "Anseio pelo dia em que vou ter estabilidade emocional suficiente para não insultar objetos inanimados." (@mbottan)

@ FraseHumor "Sempre que a operadora pergunta 'qual é o seu plano?', penso em responder: 'torturar vocês e depois atear fogo'." (@bqeg)

@ FraseHumor "O grande problema do bom senso é que todo mundo acha que tem." (@trecker)

@ FraseHumor "2 desejos: que um terrorista islâmico sequestre os Aviões do Forró e que o Sorriso Maroto pegue uma cárie." (@janetclair)

@ FraseHumor "Minhas mágoas usam bóias... nunca consigo afogá-las..." (@Humor_Feminino)

@ FraseHumor "No mundo perfeito, M&Ms e Neosaldina se juntariam para criar o primeiro chocolate analgésico do mundo." (@RafaelMantesso)

@HugoGloss Queria ser igual esse povo de seriado q fala uma frase de efeito e sai andando.

@FraseHumor "No Brasil a cultura do atraso é tão forte que a novela das 8h só começa as 9h" (@thiagones)

@FraseHumor "Eu não sei fazer isso de viver, estou só improvisando." (@anarina)

@FraseHumor "A internet é que nem um cachorrinho. Uma hora te encanta, noutras come os teus brinquedos". (@interney)

@FraseHumor "Mentira tem perna curta. Principalmente se você salva histórico do msn..." (@lini)

@FraseHumor "Álcool é um solvente perfeito. Ele dissolve casamentos, relacionamentos, famílias, carreiras..." (@Ludivon)

@FraseHumor "Indústria de GPS vai falir. Muita gente se achando." (@tiodino)

@FraseHumor "Alguém avisa pra autora de Crepúsculo que vampiros chupam sangue, não pau." (@harpias)

@FraseHumor "Pra alcançar a verdadeira espontaneidade, só ensaiando muito." (@luizmarcondes)

@FraseHumor "O Twitter recriou o tapa na cara. Hoje se chama BLOCK." (@DeniseRossi)

@HugoGloss BOM DIA vc q se acha pára-raio de maluco! O q vc tá fazendo no twitter? Quer fugir de doido, sai do hospício!

@FraseHumor "Eu merecia o Nobel da Paz só pelo esforço sobrehumano que faço pra não mandar nego tomar no cu." (@harpias)

@bomdiaporque Enquanto você emenda o feriado, tem uma criança-escrava fazendo tênis na China. O mundo sempre dá um jeito de estragar a sua alegria.

@FraseHumor "Minha maior frustração ao levar um unfollow é saber que, se eu ofender o sujeito, ele não vai me ler." (@amatos30)

@FraseHumor "Impressão minha ou o Marcelo D2 ainda tá atrás da batida perfeita? Já deu tempo dele achar essa porra, né?" (@OscarFilho)

@FraseHumor "A pessoa certa existe. Provavelmente está com a errada." (@tiodino)

@SheFriedhofer Com 5 anos, eu pensava: “quem é esse Tumitinhas?” em ...O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou...

@FraseHumor "no twitter já tem o unfollow e o Block, agora tá faltando o botão do FODA-SE." (@dalinguafiada)

@meninaquechove Voltando à programação normal, aliais, quase normal porque a angustia agora é minha companheira, né angustia? É nois, mana...

@lih_cristina O clown é a poesia em ação.(Henry Miller)

@nandocomendador Nota de falecimento A Sra. Sutileza foi encontrada morta, esquartejada pelo “mercado”. Não deixou herdeiros.

@FrasesDitas "Tem gente que é igual pão de forma... É chato, quadrado, casca-grossa, fácil de dobrar e miolo mole" #FrasesDitas

@bomdiaporque "A gente precisa conversar". A gente não. Pelo visto, você é que precisa. Eu tava bem assim.

@meninaquechove Viver nos é imposto. Porém, é imposto gostar de viver?

@meninaquechove O otimista acredita que vivemos no melhor dos mundos. O pessimista teme que isso seja verdade. (In Arnaldo Bloch)

@SegredoVitorio Ótimo! RT @alexnero Dia do rock: numa época q é mais fácil nossos roqueiros morrerem com 1 choque no secador de cabelos do que por overdose

@Sinceridades Saudade de quem não sabe que eu sinto saudade.

@OCriador Para justificar a gula, inventaram que desperdiçar comida é pecado. Para justificar a ira, inventaram que estão estressados.

@FraseHumor "as pessoas acham seu sarcasmo legal até a primeira discussão com elas." (@bicmuller)

@Sinceridades Um dia a lágrima disse ao sorriso: te invejo porque vives sempre feliz. O sorriso: engana-te, muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor.

@Sinceridades Existe um lugar onde ninguém pode tirar você de mim. Este lugar chama-se pensamento.. e nele você me pertence, querendo ou não.

@Sinceridades Não importa como você demonstra o seu amor, o importante é deixar fluir. Os verdadeiros sentimentos estão escondidos nos mínimos detalhes.

@Sinceridades Quantas vezes ficamos porque tivemos medo de partir... Quantas vezes partimos porque tivemos medo de ficar.

@ideiasbizarras Num universo paralelo, eu sou uma gota de chuva que não cai. #serounonsense

@BlairVadia Tá com saudade de mim? Paciência. Um dia passa. #xoxo

@bomdeassunto E segunda-feira, hein? Nem o McLanche é Feliz.

@Sinceridades a maturidade nos permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade e querer com mais doçura.

@AmigoColorido minha mãe: filho vai comprar colírio na farmácia pra mim. eu: liga na MTV que tem um monte de graça.

@BlairVadia Eu nunca me esqueço de um rosto, mas no seu caso, eu ficarei feliz em abrir uma exceção. #xoxo

@BlairVadia Filmes de terror não assustam. Tenho medo dos romances. Neles, as pessoas se casam. #xoxo

@fabiorabin Minha amiga falou: -Estou ouvindo vozes... Que bom, foda é ouvir imagens..

@marcioballas Minha amiga Denise levou a filha de 2 anos no Pediatra.A secretária perguntou:"Quantos anos?" "2" "Tá na escola?'"Não não.Tô no médico!"....

@marcioballas HÁHÁ!RT @olariagb O cachorro faz "au-au"! O gato faz "miau"!O porco "oinc-oinc".E a vaca faz: "Hey seu merda, a pensão tá atrasada de novo!"

@FraseHumor "No orkut, todo mundo é feliz, no Twitter, todo mundo é infeliz e no msn todo mundo é ocupado." (via @FandangosSuicid)

@FrasesDeSeries_ #FrasesDeSeries "Apaixonar-se é fácil, mas, uma vida inteira amando, é um milagre!" #OneTreeHill (@Lethicia_Tome)

@vanifacts Não sou uma pessoa pessimista, muito pelo contrário, sou tão otimista que já entro no avião conformada que ele vai cair.

@CamilaColombo Gente, eu tenho certeza absoluta q tem alguém dando bebida pro meu cupido! O cara não acerta uma flecha certa!

@marcioballas Haha quase possível! RT @HugoPossolo: Fiz uma DR por DM e ela deu RT que virou TT para eu me FD

@CoracaoConfessa Internet te amo, o que eu tive com a televisão foi algo passageiro.

@ScarFaces quem disse que desempregado não faz nada? trocar o gás já é alguma coisa 8)

@MeninoDivertido No telefone: Alô quem está falando? Resposta: Você, por enquanto estou só ouvindo!

@PaolaPoder Olho pro avatar de algumas pessoas aqui do Twitter, e me pergunto se tá no clima de Halloween ou se é o normal da pessoa.

@CoracaoConfessa Eu poderia ser um doador de órgãos, do jeito que entrego meu coração tão facilmente.

Smacks,

sexta-feira, novembro 12, 2010

10 filmes preferidos!

Hello! Entonces. Na onda da lista dos 10 livros preferidos e aproveitando a existência do site Filmow, resolvi criar uma lista com os meus 10 filmes preferidos. Vamos lá:

1- Obvio que o primeiro da lista é “Fale Com Ela”, mas eu tenho que fazer justiça e colocar outros filmes de Pedro Almodóvar junto no 1º lugar. Vale também para “Mulheres A Beira De Um Ataque De Nervos”, “Tudo Sobre Minha Mãe”, “Maus Hábitos”, “Kika”, “Volver”, “Abraços Partidos”, “Matador”, “A Lei Do Desejo” e “Carne Trêmula”. Admito que sou almorovariana até dizer chega. Javier Cámara dá um show de emoção.

Sinopse:
O filme trata do amor e da amizade a partir da historia de dois homens cujas vidas se cruzam no hospital onde estão internadas as mulheres que eles amam. O primeiro é Benigno, o enfermeiro de Alícia, em coma há quatro anos. O outro é Marco, um jornalista que vela por sua amada, a toureira Lydia. Com uma trilha sonora e fotografia impecáveis, este filme vencedor do Oscar de melhor roteiro entrou para a galeria de grandes obras de Almodóvar. Merecem atenção especial o curta-metragem mudo inserido na trama, inspirado no cinema do início do século XX (“Amante Minguante”), e as belas seqüências com músicas interpretadas por Caetano Veloso e Elis Regina, o primeiro cantando ao vivo no próprio filme.

2- Novamente um filme que vale por vários. “O Dorminhoco” fica em segundo em lugar de destaque só pela idéia do roteiro que já é genial. Contudo como sou fã de Woody Allen (de todas as fases) estão em 2º lugar também “Dirigindo No Escuro”, “O Escorpião De Jade”, “Igual A Tudo Na Vida”, “Contos de Nova York”, “Hannah E Suas Irmãs”, “Setembro”, “Sonhos Eróticos De Uma Noite De Verão”, “Tudo O Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo – Mas Tinha Medo De Perguntar”, “O Que Há Gatinha?”, “Vicky Cristina Barcelona”, “Math Point”, “Melinda E Melinda”, “Simplesmente Alice”, “Interiores” e “A Rosa Púrpura Do Cairo”.

Sinopse:
Um clarinetista (Woody Allen) que foi congelado em 1973 é trazido de volta 200 anos depois por um grupo contrário ao poder vigente, que tenta derrubar o governo opressor. No entanto, ele quer conhecer este novo mundo mas as inúmeras modificações ocorridas nestes dois séculos o coloca em diversas confusões.

3- Abstraindo um cadim os diretores, bora ir pras atrizes. Minha atual atriz (e posso dizer que cantora também) é a Toni Collette. E escolhi “Pequena Miss Sunshine” pra encabeçar os filmes dela porque o elenco é divido (Abigail Breslin é simplesmente uma fofura!), o roteiro é excelente e particularmente a dá um show de interpretação. Entranto está aqui também “Em Seu Lugar”, “Conie e Carla – As Rainhas Da Noite”, “As Horas”, “Um Grande Garoto”, O Casamento De Muriel” e “O Sexto Sentido”.

Sinopse:
Nenhuma família é verdadeiramente normal, mas a família Hoover extrapola. O pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada funciona para o clã, até que a filha caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada.

4- Ok Eu passei por uma fase Meg Ryan. Onde o que eu mais gostava no mundo eram aqueles filminhos água com açúcar que ela fazia. Assisti a muitos, não cheguei a assistir todos, mas um que sempre me fascinou (antes desse meu ódio todo por Paris) e que eu continuo gostando muito (apesar de não ser a pessoa mais apaixonada do mundo pela França e a maioria do filme se passar lá) porque a fotografia é linda, a trilha sonora é linda, a história é linda. Enfim...

Sinopse:
Kate (Meg Ryan) e Charlie (Timothy Hutton) têm uma vida perfeita planejada: comprar uma casa, casar, ter filhos, o pacote todo. O medo de voar de Kate a mantém no Canadá enquanto Charlie vai a Paris para uma convenção médica. Lá, Charlie se encanta pela adorável Juliette e decide cancelar o casamento com Kate que, furiosa, embarca no primeiro vôo para buscá-lo. Ela se senta ao lado do malandro francês Luc Teyssier (Kevin Kline). Ele esconde um colar roubado e vinho entre as bagagens de Kate para passar pela alfândega.
A bagagem dela é roubada, o colar é perdido e Kate e Luc se dirigem a Cannes para recuperar o colar e também Charlie. Ao longo dessa jornada, Kate e Luc começam a ter um pelo outro sentimentos que poderão mudar o rumo de suas vidas.

5- “Agora e Sempre” acho que posso dizer que é meu filme preferido de todos os tempos. Já tive inclusive um fotolog onde postava só fotos desse filme. E desses filmes sobre turmas/amigos ele é de longe o melhor de todos.

Sinopse:
Depois de vinte e cinco anos, quatro amigas de infância que tiveram rumos diferentes na vida se reencontram quando uma delas, Chrissy Williams (Rita Wilson), vai ter um bebê. Uma delas é Roberta Martin (Rosie O'Donnell), sua ginecologista, e as outras que chegam na cidade são Tina Tercyll (Melanie Griffith), que se tornou uma famosa atriz, e Samantha Albertson (Demi Moore), que é uma conhecida escritora. Juntas elas recordam as férias de 1970, quando tinham apenas doze anos e viveram as primeiras emoções do início da adolescência.

6- Óbvio que depois da minha fase Meg Ryan (que não durou muito), eu passei pela fase Julia Roberts. Porque Julia é com toda certeza do mundo a rainha dos filmes água com açúcar, filme de mulherzinha como eu tenho o costume de dizer. E apesar de ser um filme recente e não ser exatamente de mulherzinha (embora eu já tenha dito que homens irão odiar esse filme), foi um filme que me tocou muito (o pouco que consegui ver porque as lágrimas atrapalharam muito). A história é linda, o filme radiante, com uma energia ótima. E me tirou a má impressão que eu tinha da Julia depois do detestável “A Mexicana” e do péssimo “Duplicidade” (que eu não sei como termina por me recusei a ficar na sala do cinema até o final do filme). E fiquei com MUITA vontade de ler o livro.

Sinopse:
Liz Gilbert (Julia Roberts) tinha tudo o que uma mulher moderna deve sonhar em ter – um marido, uma casa, uma carreira bem-sucedida – ainda sim, como muitas outras pessoas, ela está perdida, confusa e em busca do que ela realmente deseja na vida. Recentemente divorciada e num momento decisivo, Gilbert said a zona de conforto, arriscando tudo para mudar sua vida, embarcando em uma jornada ao redor do mundo que se transforma em uma busca por auto-conhecimento. Em suas viagens, ela descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália; o poder da oração na Índia, e, finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor em Bali. Baseado no best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar, Amar prova que existe mais de uma maneira de levar a vida e de viajar pelo mundo.

7- A primeira vez que assisti “Policarpo Quaresma – O Herói do Brasil” ainda no cinema foi paixão com 5 minutos de fita. Foi minha fase patriota (que resiste pouco, mas ainda resite) em que me identifiquei e muito. Até hoje ainda me emociono muito com a cena de Paulo José beijando a terra. Lindíssimo. Para se rever sempre.

Sinopse:
O major Policarpo Quaresma é um sonhador. Um visionário que ama o seu país e deseja vê-lo tão grandioso quanto, acredita, o Brasil pode ser. A sua luta se inicia no Congresso. Policarpo quer que o tupi-guarani seja adotado como idioma nacional. Ele tem o apoio de sua afilhada Olga, por quem nutre um afeto especial, e Ricardo Coração dos Outros, trovador e compositor de modinhas que contam a história do nosso herói do Brasil.

8- Um dos filmes que mais vi na vida. Dublagem excelente de Selton Mello. História pra lá de hilária. E impossível não se apaixonar pelo esquilinho vingativo Buck. Diálogos incrivelmente engraçadíssimos. É o filme que deu início a nova fase da Disney.

Sinopse:
Imperador é transformado em lhama por bruxa e expulso de seu castelo. Ele pede ajuda a camponês para voltar para casa e ao normal.

9- Um bom filme de terror vale a pena ser visto, ainda mais se ele for hilário. E é isso que define “A Noiva de Chucky”. Ter medo acho pouco provável, mas o filme é mesmo engraçado. De tão tosco, ele vira engraçado. Com certeza é o melhor de toda a série. A cena do motel é sensacional.

Sinopse:
Após ressuscitar o ex-namorado com ritual de vodu, Tiffany (Jennifer Tilly) também é transformada em uma boneca. Com o objetivo de chegar até o cemitério onde está enterrado o corpo humano de Chucky (Brad Dourif), o demoníaco casal usa dois jovens como reféns e matam, sem qualquer remorso, qualquer um que atrapalhar o caminho.

10- Na minha lista com certeza não podia faltar um documentário. Mas com certeza ele está aqui representando “Muito Além Do Cidadão Kane”, “Nascidos em Bordéis”, “Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos”, “Ilha das Flores”, “Janela da Alma”, “Kurt & Courtney”, “Fahrenheit 11 de Setembro” e “Entreatos”. Mas a minha paixão pelos palhaços com certeza surgiu com esse documentário. Wellington Nogueira faz um trabalho lindo nos hospitais com outros palhaços. Para aplaudir de pé o filme e o projeto.

Sinopse:
O dia-a-dia dos hospitais que recebem visitas do grupo Doutores da Alegria, formado por atores que se vestem de palhaços para alegrar as crianças internadas. A transformação pela qual o ambiete passa com a simples presença dos palhaços, proporcionando cenas engraçadas e ainda presenciando depoimentos tocantes ao lado dos pacientes, seus pais e médicos.

Essa lista também foi muito difícil de fazer. Deixei de fora um filme do Quentin Tarantino (escolheria “Kill Bill 2”), um filme da Sandra Bullock (seria “Amor à Segunda Vista”, embora eu tenha paixão por “Divinos Segredos”), um filme do Jack Black (com toda certeza do mundo seria “O Amor Não Tira Férias”), um filme da Ellen Page (“Juno” na cabeça) e um filme de Alfred Hitchcock (a escolha seria “Um Corpo Que Cai”). Deu-me a idéia de de repente fazer uma lista de 10 filmes que eu não gosto de maneira alguma. Todas as sinopses foram retiradas do site Filmow.

Smacks, Odeth

terça-feira, outubro 26, 2010

10 livros favoritos!

Entonces... Enquanto eu chovo, fui espiar o post novo da Luly, que é um MEME (desculpem a ignorância, mas não sei o que é isso) com 10 livros preferidos. A idéia original é fazer um video, mas com o meu visual de figurante do “Trilher” e a minha voz de ganso “nom” rola fazer video. Mas gostei dessa idéia de livros preferidos serem listados. Apesar que eles estão ai do lado. Vamos lá à sessão Odeth queimando o seu filme dizendo que ama livros que não são pra pessoas da idade dela... rs...

1- O Gênio do Crime do João Carlos Marinho

Eu sei que devia tá rolando uma espectativa que o Caixa Postal 1989 como o primeiro da lista, mas o Gênio do Crime foi o livro que me fez gostar de ler. Ganhei esse livro de aniversário de alguém que não me lembro. E como muitos livros, ele ficou lá na minha estante fechado por um tempão. Um dia eu estava naqueles dias que nada é interessante. A tv tava chata, não tinha um amigo perto, o quarto merecia uma faxina, mas a vontade estava longe. Ai fui brincar de espiar os livros na minha estante. Escolhi O Gênio pela capa e pelo título. Até eu ler esse livro, eu não gostava de ler, mas o livro é tão envolvente, que eu apaixonei com aquela história de figurinhas, cambista e detetives. Li todos os livros da turma Bolacha, Edmundo, Berenice e Pituca (O Gênio do Crime, Caneco de Prata, Sangue Fresco, Livro da Berenice e Berenice Detetive), mas O Gênio do Crime e Sangue Fresco são de longe os meus preferidos. João Carlos Marinho encontrou um lugar eterno na minha estante. Foi uma felicidade ver meu sobrinho lendo O Gênio.

2- Caixa Postal 1989 da Angela Carneiro

Se O Gênio do Crime me fez gostar de ler, Caixa Postal 1989 me fez continuar a gostar de ler. Eu nem lembro como foi direito. Na época eu começei a conversar com uma prima que morava longe por cartas (e-mail ainda não existia) e tudo relacionado à cartas me interessava. A maniaca do Correio. Passeando por uma livraria, achei o Caixa Postal com uma capa interessante. Levei pra conferir. Apaixonei com a história de Lala e Leo. Eles encontraram moradia eterna na minha vida. Durante boa parte da minha adolescência, o Caixa Postal foi o i-ching da minha vida. Tudo que eu me perguntava, as respostas eu encontrava lá. E posso dizer com toda a certeza que jamais um livro mexeu comigo, como esse mexeu. Fiquei muito feliz quando descobri que meu livro preferido tinha continuação. Fui correndo ler, mas a decepção apareceu na continuação. Angela havia separado Lala e Leo. Arrumei o e-mail da Angela e enviei a ela dizendo que o Caixa Postal era meu livro preferido (acho que posso dizer que ainda é), mas que não havia gostado da continuação. Na época o meu blog se chamava Caixa Postal 1989 (tamanha a fixação). Desse e-mail nasceram amizades (a própria Angela, Gaia e Karine), um blog (com a continuação dos livros) e uma personagem com meu nome. E a Angela se tornou um anjo na minha vida.


3- O Apanhador no Campo de Centeio do Salinger

Acho que todo mundo que leu O Apanhador no Campo de Centeio gostou. Não conheço uma pessoa que tenha lido e não gostado. Eu não sou excessão. Estava eu passando carnaval na casa da minha irmã, quando ela resolveu me emprestar a edição dela do Apanhador. Eu estava passando por uma fase meio perdida (e olha eu voltando a essa fase) e a história do Holden me caiu como uma luva. Na hora eu me identifiquei. O livro é um soco no estômago, mas nos faz pensar. Um “q” de Christiane F., só não tão barra pesada.

4- Não Se Esqueçam da Rosa – Hiroshima Nunca Mais da Giselda Laporta

Até agora tivemos 1º livro e livro preferido, agora chegamos no primeiro livro que me fez chorar. Não lembro como cheguei a ele, mas lembro da cena. Verão na praia, eu em casa com o livro. Deitada no sofá verde de minha tia e com o livro em mãos, eu estava em lágrimas. Acredito que essa fixação que eu tenho hoje da doll mini-eu que eu tenho vem da história da Hanako. Uma história lindíssima, triste que poderia muito bem ser real. Durante anos meu diário teve um nome japonês por causa do diário da Hanako.

5- Os Sofrimentos do Jovem Werther do Goethe

Werther era um livro que eu tinha vontade de ler há muito tempo. Até que cheguei na faculdade e a professora mandou a gente escolher entre 4 livros que ela indicou, um pra gente ler para fazer um seminário. Um dos 4 livros era Werther e lá fui eu lê-lo. É óbvio que a rainha do drama aqui amou horrores a história de Werther. É óbvio que passei anos da minha vida achando a Charlotte a pior personagem de todos os tempos. Mas o tempo passa e nossa relação com os personagens muda. O amor literalmente romântico de Werther levado aos últimas conquências é lindo, porém o que torna o livro lindo é a relação de Werther com o mundo. Para reler sempre.

6- Divã da Martha Medeiros

Quando li o livro, eu já tinha assistido ao filme. Óbvio que adorei o filme. Lilia Cabral é uma das melhores atrizes do Brasil. Paulo Gustavo faz uma participação hilária no filme. No entanto fiquei curiosa por tanta gente não ter gostado do filme. Fui ler o livro. O texto que eu já achava espetacular em forma de roteiro se revelou ainda mais brilante e apaixonante em livro. Muitas das observações da Mercedes, a protagonista, sobre o dia-a-dia são tão pertinentes que é de emocionar.

7- Renato Russo – Trovador Solitário do Arthur Dapieve

Ok, fã da Legião Urbana é isso ai. Um dos tantos livros que foram lançados sobre o Renato desde 1996 tinha que entrar na minha lista de favoritos com certeza. Curiosamente não foi o primeiro livro do Arthur que eu li. Eu já havia lido BRock – O Rock Brasileiro dos Anos 80. O Arthur é um grande jornalista especializado em música. Conhece e entende muito. Sempre o vi escrever sobre música com muita propriedade. Mas com O Trovador Solitário, foi a primeira vez que vi o Arthur escrever com uma intensidade literário impressionante. Talvez a própria vida do Renato tenha dado essa carga dramática ao texto do Arthur. O começo em Brasília, o show da confusão, a saída do Negrete, o relacionamento com o Scott, o nascimento do Giuliano. Tudo está ali.

8- Bufo & Spallanzani do Rubem Fonseca

Meu lado legionário novamente amostra. Novamente assisti ao filme antes. Assisti ao filme puro e simplesmente porque Dado Villa-Lobos (guitarrista da minha então banda preferida) fez a trilha sonora do filme. Apesar de não ter conseguido dormir direito depois da cena do... zip... Melhor nem falar, né? Achei o filme bem interassante. Vi uma entrevista de alguém (não vou lembrar agora se foi alguém do elenco do filme, do diretor ou do próprio Rubem) que alguns personagens foram enxugados do livro. Ai bastou pra minha curiosidade. Descobri que apesar de curtir literatura de “mulherzinha”, adoro um livro policial. E Bufo é isso: uma história envolvente de detetive. Como a partir de um sapo se descobre e acontece tanta coisa? Rubem Fonseca é mestre.

9- O Livro do Palhaço do Claudio Thebas

Apenas quero dizer que Claudio Thebas não se explica, apenas se lê e se sente. E eu sinto:
http://odethrocks.blogspot.com/2010/03/thebas.html!

10- Distraidos Venceremos do Paulo Lemiski

Foi muito difícil escolher apenas 10 livros preferidos. Foi muito mais difícil do que eu sequer imaginei. E o 10º livro foi o mais difícil de escolher. Pensei tanto em escolher Cazuza - Só as Mães São Felizes da Lucinha Araújo ou Chaves de um Sucesso do Pablo Kaschner ou até Depois Daquela Viagem da Valéria Piassa Polizzi (que foi um dos livros que mais li na vida), mas não seria justo eu terminar essa lista sem Lemiski. Lemiski é amor. Lemiski é a poesia do dia-a-dia. É a sinceridade em forma de poesia.

Termino o post com um poema de Lemiski,

“Temporal

Fazia tempo
Que eu não me sentia tão sentimental”
Meu beijo,
Odeth