Com exceção dos convidados do Improvável (Ballas, Marcão e Allan), o Thebas foi o único do Jogando que veio antes do palhaço pra minha vida. Deixa que a tia explicar. Lá nos idos de sei lá quando.... rs... quando eu sai do teatro mais do que apaixonada por um troço chamado “Jogando no Quintal”, minha primeira atitude foi ir pro “Iutubiuuuuu”. No You Tube, achei um “Lugar Incomum” (programa que a Didi Wagner apresentava no Multishow) com o tema clowns e... e... lá estava o quintal mais lindo da face da terra. Durante o programa, com “O Livro do Palhaço” em mãos a Didi leu trechos que continham curiosidades sobre a profissão palhaço (o livro vim a descobrir depois faz parte de uma coleção). Achei interessante as coisas que a Didi leu e lá fui eu em busca do tal livro. Autor? Claudio Thebas!
Peguei um trem rumo em direção as páginas coloridas daquele livro e me envolvi em cada linha. Thebas faz com que toda pessoa que leia seu livro queira ser palhaço. O livro é uma declaração de amor ao mundo clown. Emociona. E toda e qualquer pessoa que identifique Woody Allen como um dos clowns mais conhecidos da atualidade, pra mim já vale a leitura. Porém, “O Livro do Palhaço” vale não só por isso. Vale pelas curiosidades, pela história (não só do palhaço, mas como a do próprio Thebas), pelo encanto.
Quando fui para o Rio assistir a 4 dias do Jogando (lá onde virei tema de música, onde ignorei quem não devia, onde me tornei conhecida como a louca do Jogando, onde tomei uma caipirinha que não fez efeito e onde me recusei a fazer algo que no meu ponto de vista era uma maldade), lá estava eu pela primeira vez de frente para o moço que havia feito poesia com um nariz vermelho. Porque é isso que o Thebas faz: poesia. Um jeito coordenado, alinhado e mágico de seduzir com as palavras. E juro: vi Olímpio (o palhaço do Thebas) fazer uma sereia no palco e foi uma das coisas mais engraçadas que eu já vi na vida. Uma alegria descobrir que aquele escritor fantástico é também um excelente palhaço. E eu ainda estava para descobrir os outros livros do Thebas... “O menino que chovia”, o projeto “Amigos do peito” entre outros. Então fica aqui a dica: ouça, leia, assista Cláudio Thebas.
Eu ia escrever aqui um parágrafo ligando o “Livro do Palhaço” com a química que eu enxergo entre e o próprio Thebas e o Paulo Federal no palco, mas não dá. Esse post foi praticamente um parto. Levou tempos. Tão difícil escrever sobre o que nos faz feliz quando estamos com o coração calejado.
Só aproveitando o post: pra minha satisfação o “CQC” voltou de férias. E pra minha angustia o “É Tudo Improviso” deve continuar na grade da Band (ainda que passe por um período de “férias”). Vamos ver no que vai dar. Desligo agora. Quem sabe no próximo post custe o que custar o improviso.
Smacks, Odeth
PS: Fim de semana passado tive o prazer de assistir “Terça Insana” com dois amigos queridos. De lá trouxe uma frase: “Quem como de tudo tá sempre mastigando” Outra. Né Bahuan???
PS2: Criei com um grupo de amigas um blog para chutar o balde. Clique na imagem abaixo e veja a nossa chutação... rs
Um comentário:
Mas hein...
Eu quero ler também!! Quero querer ser um palhaço, quem sabe eu não aprendo a ser que nem você, assim, palhaçamente amor puro!!
Eu quero uma cor no Chutando o balde, Lili!! Me dá uma??
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