Prazer, Tara...

Há tempos eu queria ver Toni Collete em um produto pra telinha e confesso que além de “United States of Tara” ter realizado essa minha vontade, em momento nenhum me desapontou. Tenho que dizer: é uma das melhores series criada nos últimos anos. Lembro, inclusive, de já ter comentado com dois amigos o tema da série, antes mesmo de pensar na possibilidade da existência da mesma. Não exatamente a parte da loucura, mas a parte da mulher moderna, que é muito bem representada. E o que a Tara nos traz é isso: a mulher que não quer ser rotulada. A mulher que é muitas em uma só. Citando a brasileirisima Martha Medeiros com a personagem Mercedes de “Divã”, “sou promiscua. Sou tantas mulheres em uma só”.

Em “United States of Tara”, Toni mostra o porquê de ser uma das melhores atrizes do seu tempo. A transição de Tara para suas outras personalidades é natural. E Toni nos convence de cada personalidade. Vai da mulher “normal” Tara para a adolescente “T”. Da “T” pro leão que existe em toda mulher que leva o nome de Buck. E de Buck para a adorável dona de casa Alice. E transita entre esses personagens com uma naturalidade incrível.

E por mais que o tema de “United States of Tara” seja a loucura, a graça não está ai. O que torna tudo divertido é a relação de Tara com as personalidades que ela acredita não ser ela. Como por exemplo o ciúmes dela quando descobre que a “T” tascou um beijo e Max. Eu acredito que no fundo, bem lá no fundo todas as mulheres tem um pouco da “T”, um pouco do Buck, um pouco da Alice e muito da Tara dentro de si.

Meu beijo a todos,
Tara, ops... Odeth