terça-feira, outubro 05, 2010

Walt and Lilly!

Não, a Lilly do título não sou eu, mas a sim Lillian Marie Bounds, nome de batismo. Nome de casada: Lillian Disney. Graças a ela, o ratinho mais conhecido do planeta se chama Mickey. No dia 13 de julho de 1925 Lillian subiu ao altar pela primeira vez para se casar com Walter Elias Disney. Desse casamento nasceram, além do Mickey é claro (porque ninguém pode negar que Lilly seja a mãe de Mickey, já que foi ela quem o batizou), Diane e Sharon, essa última adotada pelo casal. Seriam apenas uma família comum americana se não fosse o lado sonhador de Walt. Do menino que amava trens em Marceline até o imperio Disney que hoje conhecemos, um bom tempo se passou, mas Walt jamais deixou de sonhar. E ele nos deixou mais do que um mundo de fantasia, Disney deixou uma lição de vida. Nas sábias palavras do próprio:

If you can dream it, you can do it!

Mas vamos adiantar um pouco o tempo. Em 1989 eu era criança e não tinha idéia de nada. A idéia fora de minha mãe. E sem saber o que estava a acontecer, fui parar em um mundo de magia. Se eu lembro alguma coisa dessa viagem? Só uma coisa: lembro que como os milhares de guests que passam pelo Magic Kingdom e jogam uma moeda no lago do It’s Small World fazendo um desejo, eu joguei uma moedinha e pedi pra voltar. Naquele ano o MGM (hoje Disney’s Hollywood Studios) tinha recém aberto suas portas. E o bebê Animal Kingom (com apenas 12 anos de existência) nem sonhava em nascer.

E cresci com a fixação de voltar. Talvez a música melosa de It’s Small World tenha grudado de vez em mim. Ou quem sabe seria a emoção de ver o Brasil representado tão lindamente em um lugar tão longe. A minha fixação ainda não era com o marido da outra Lilly. Aliáis, eu nem sabia quem era Lilly. O encantamento surgiu quando fui assistir Alladim. E ai está a resposta de tudo. A Disney havia criado uma princesa que não era “fresca”. Jasmine era determinada e eu me encantei.

No começo da fusão entre Disney e Pixar os olhos começaram a brilhar. Aliaís, fôra um pouco antes. A Disney estava se reerguendo. Percebeu que tinha que fazer tudo para que seus guests ficassem o tempo máximo em seu complexo. Para isso além dos 4 parques temáticos, 2 parques aquáticos, um centro de compras e lazer (Downtown Disney), também foram criados 16 hotéis (administrados pela própria Disney e 2 hotéis que estão na propriedade, mas que são administrados por outros grupos), um ambiente para camping, campos de golf e spa.

Começei a pesquisar lentamente, bem lentamente. Passei pela crise da adolescência, cresci e descobri Ginha Nader. Para os não disneymaniacos, a Ginha é a maior referência para se falar de Disney no Brasil. Ela tem 8 livros publicados sobre Walt e seus parques. Tem uma história de vida belíssima e escreve com amor. É tão bonito vê-la descrever com Walt entrou em sua vida. Disney deveria ter conhecido ela porque com certeza ele se encantaria. Quem puder não deixe de ler “Walt Disney - Um Século de Sonho” da Ginha Nader, publicado pela editora Senac São Paulo.

E mais que os parques, a magia que só a Disney proporciona, a história do próprio Walt começou a me emocionar. Como aquele menino que cresceu sem praticamente nada em Marceline construi um império que poderia ter surgido de um coelho (Oswald), mas surgiu a artir de um ratinho. É preciso vivenciar para descobrir como Walt, Lilly, Diane e Sharon se transformaram. Salve Walt, Lilly, Dianey, Sharon e Roy.

Smacks, Odeth

Um comentário:

Luly disse...

Ai, chefe, que post lindo!! Chorei!!
Ando chorando muito com isso, inclusive.

Eu não lembro como foi que a magia de Walt Disney entrou na minha vida. Acho que foi um ano depois de ter entrado na sua: 10 de julho de 1990, o dia em que eu nasci.
Porque eu não lembro de nenhum momento da minha infância sem uma influência daqueles filmes. Lembro de que antes de eles começarem, nas fitas de vídeo, sempre uma propaganda com Mickey em cima de uma "Bolosfera" e eu pensava, meu Deus, como eu queria estar naquele lugar.
Porém foi a Disney que fez surgir um outro sonho em mim: Paris. Assistir o Corcunda de Notre Dame me fazia desejar Paris. E aí eu sempre pensava nisso e nunca no dia em que eu conheceria o mundo criado e idealizado por Waltinho, tão querido.
Ainda assim eu amava a Disney. Uma vez comprei um album de figurinhas que não consegui completar, mas LER a história que estava ali valia a pena (e como!!).
Nos últimos ano existiam planos que, como você sabe, não se realizaram (e sabe o motivo).
Engraçado, as vezes a gente só percebe qual é o maior desejo da nossa vida quando ele está prestes a se realizar.
Porque se hoje tivesse uma data marcada pra eu conhecer Paris, eu nem estaria contando, não estaria pesquisando, não teria o Arco do Triunfo no meu WallPaper. E ainda assim, até agosto, quando me perguntavam "Um sonho?" era isso que eu respondia.
Mas hoje... Hoje eu sei que o maior, melhor e mais maravilhoso sonho que já tiva se chama Walt Disney World Resort. E graças a você e a outras pessoas que tanto me amam, eu vou realizar.
Obrigada Lily, Dianey, Sharon e, principalmente, Walt!!