segunda-feira, outubro 04, 2010

Chuva!

Fui assistir “Comer, Rezar e Amar” com 3 amigas. Não, o título não tem a ver com nenhuma cena do filme, mas sim com o que aconteceu na platéia. Não é a toa que eu seja a @meninaquechove porque passei ao menos metade do filme chovendo. Lindo, lindo, lindo. Já o classifiquei como um dos meu filmes favoritos e quero ler o livro logo.

Mas antes de você ai do outro lado da tela do computador se animar em assistir, deixo dois avisos antes de você comprar o ingresso:
1- A Julia Roberts (protagonista do filme) é um mulher bonita que formou sua carreira no cinema como a rainha dos filmes água com açúcar. Mas a muito tempo ela já mostrou a que veio e consolidou uma carreira que prova que ela não é só um rostinho bonito em Hollywood (como tantas outras). É uma excelente atriz. E apesar do filme parecer ser apenas um filme de “mulherzinha” (nossa, como a Angela odeia quando eu uso esse termo, mas é o que é), o filme pode até cair um pouco no clima água com açúcar, mas o barato dele não é esse porque...
2- ... esse é um filme de mulher, feito por mulheres e para mulheres. Portanto nem pense em levar marido, namorado, amante ou coisa do tipo. Eles irão odiar e você sairá da sala do cinema frustrada. É um bom medidor de almas. É um jeito de saber se a sua alma é feminina, masculina ou se ela ainda está se trnsformando.

Chorei horrores talvez porque eu tenha me identificado e muito com a personagem. Porque entendo o quanto é difícil quando as pessoas que estão de fora (mesmo amigos e família que estão perto, estão de fora porque não sabem direito o que mexe dentro da gente) acham que temos uma vida perfeita, tranquila, quando na verdade tem um turbilhão de coisas acontecendo dentro da gente. E o filme fala mais do que uma indecisão, uma incerteza, o filme fala de angustia.

E angustia é um troço que dói (as vezes até fisicamente mesmo) e muitas vezes não há remédio que cure, não há palavra amiga que a console. É quando percebemos que não tem como as pessoas de quem gostamos e de que gostam da gente mudar alguma coisa, se nós mesmos não colocarmos a mão na massa. Se não quisermos fazer alguma coisa por nós mesmos, não o que ou quem faça nossa vida melhorar.

Outro ponto que me tocou foi que o destino. Ele é construido aos poucos e quando é pra doer, dói, mas a gente sempre se levanta mais forte depois de uma queda. Não importa se foi uma escolha sua ou alheia, o sentimendo de perda e a dor são iguais. Não importa se você é uma moça indiana que teve um casamento arranjado ou se você escolheu casar por vontade prórpia. Quando tudo começa a desmoronar, não importa de quem é a “culpa”, o sentimento é igual.

Não li o livro, mas acredito que seja zilhões de vezes mais tocante e emocionante. Preciso ler o livro, já.
“See you later, alligator”!

Kisses, Odeth

Um comentário:

Luly disse...

Chuveu na sala de cinema. Eu também vi algo da Liz em mim e chuvi lá em momentos específicos. Não tanto quanto você, mas enfim...
Quero tanto ler o livro. Deve ser lindíssimo, e aí vão mais lágrimas..