segunda-feira, agosto 01, 2011

Yates e as mulheres!

Bora lá... Isso aqui já até tá ficando chato. Tá parecendo que é um blog só de HP ou um blog anti-Cinemark, mas fazer o que, né? Foram 14 horas (é... e eu tava achando que as 6 horas do dia da compra do ingresso eram muito... rs). Eu até tava escrevendo um post sobre filmes que eu não recomendo (que eu nem sei se vou ter coragem de postar), mas o dedinho tá coçando pra falar do filme. (O post terá spoleirs do livro e do filme)

Mas vamos lá. Antes quero falar da minha relação com o livro e com o diretor, David Yates. Primeiro: o livro. Relíquias da Morte tá bem longe de ser meu livro preferido. Aliáis é um dos que eu menos gosto. E eu quando terminei de ler, terminei até bem. Só revoltada com a morte da Tonks. 3 meses depois que tinha terminado de ler o livro, ainda tava revoltada. Dai pra frente tudo passou a me revoltar. Desde “eu abro no fecho” até Narcisa Malfoy. Adicione a isso eu ser uma pessoa louca por vilões e Voldemort é simplesmente o pior vilão de todos os tempos. Trabalhei a frustração. Bellatrix ao menos está lá pra salvar a honra dos vilãs (essa sim impõe respeito no mundo dos vilões). A primeira parte do livro (mostrada em Relíquias da Morte – parte 1) até me agrada. No entando a guerra em si... Enfim... Não tamo aqui pra falar do livro, mas sim do filme. A idéia era só dizer que pra mim não é um dos melhores da saga. O que me leva ao livro que eu gosto...

... Ordem da Fênix! Esse sim é meu livro preferido. Dá voltas e voltas no quarteirão, mas eu gosto a beça. Gosto da relação dos persoangens, gosto porque a Luna aparece e gosto porque é nele que damos tchau pra Sirius Black. E olha a coencidência: Ordem da Fênix foi o primeiro filme dirigido por David Yates. E tcharan... O filme ficou uma bosta. Na verdade eu amava a direção de Chris Columbus (A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta) e posso dizer que Affoso Cuarón (Prisioneiro de Azkaban) mandou bem. Desde a direção de Mike Newell (Cálice de Fogo) os filmes passaram meio a ser uma esculhambação. No Enigma do Príncipe meu problema com David Yates permaneceu. O filme ao todo não acho dos piores, mas a cena que eu acho mais linda no livro foi prejudicada no filme pela falta de um personagem (a cena do banheiro – que no filme arrancaram a Murta da cena).

Por isso David Yates pra mim sempre foi sinônimo de torcer o nariz. No entanto quando assisti Relíquias da Morte – parte 2 ele fez valer o ditado que diz que “a prática leva a perfeição” porque eu nunca vi um leite de pedra tão grande. 3 filmes dirigidos por ele da saga que não gostei, mas bastou um MUITO BOM preu ficar fã. Me arrisco a dizer que foi o maior leite de pedra da história do cinema. Porque eu já tava indo pro cinema com a batalha vencida. Depois que assisti ao trailler umas 200 vezes nas 12 horas que eu fiquei na fila da pré eu tava certa: o filme ia ser uma bosta. E não é que não foi. A explicação? Duas palavrinhas: Maggie Smith.
De maneira alguma tiro o merito dos outros atores. Principalmente de Alan Rickman e de Matthew Lewis que são atores que cujo os personagens tem mais destaque no filme depois de Dan, Rupert e Emma. De maneira alguma tiro o merito deles, mas o brilho e a estrela desse filme é Maggie Smith.

Quando foi que eu me dei conta disso? Quando fui ver o filme na estréia. Epa, epa, epa. Pera lá. Na pré eu sabia que tinha algo estranho na cena da luta da Minerva com o Snape onde eu me vi na cadeira do cinema quicando torcendo pela Minerva. Tendo em vista que Snape é meu personagem preferido no filme e que Minerva tá bem longe das personagens preferidas e “i hate gryffindor” (na verdade gosto de qualquer casa que não seja grifinória...rs). Quando fui assistir o filme na estréia a resposta estava lá: o cinema inteiro gritando Maggie Smith na hora em que ela apareceu. Maggie é incrível. Ela rouba as cenas numa classe incrível. “I’m Maggie Smith fan”. Fodastica. Linda, linda, linda! Sou fã mesmo dela.

Comentários que eu tenho a fazer sobre o filme:
1- Tiraram a cena que eu mais queria ver, mas substituiram por uma melhor. O que eu mais queria ver era Harry Testa Rachada Potter metido a engraçadinho. E como o beijo de Ron e Herminone foi transferido pra Câmama Secreta, não tivemos o momento “comedian” de Harry. Pra compensar tivemos Harry dando um passa fora em Aberforth que eu AMEI (Alvo mora em meu coração para todo o sempre, mas ergh Aberforth).

2- David Yates me fez gostar de Harry Testa Rachada Potter. Não gosto do personagem nos livros e em nenhum dos filmes, mas em Relíquias da Morte – parte 2 o bendito me cativou.

3- Finalmente um filme de Harry Potter onde Gary Oldman aparece e eu não tô com ódio do personagem dele (ok o fato dos dois personagens que eu mais odeio de toda a saga,Lily Evans e James Potter,estarem do lado dele ajudaram).

4- O poder de convencimento de Alan Rickman. O maquiagem dele tava escrota a beça, mas quando o ator é foda não tem o que derrube ele. AMO Snape, mas eu entendo que é um personagem que tinha que morrer. A morte do Snape no livro não me afetou tanto quanto a cena no filme. Alan Rickman rocks :)

5- Achei bom a ladainha da história da Ariana ser semi-cortada do filme. Desnecessária essa vibe Rita Skeeter do Aberforth de ficar queimando o filme de Alvo. Enxergo o lado escroto de Dumbie e amo ele assim mesmo.

6- Tem coisas que eu simplesmente não entendo. Antes era um tal de “não entendo de onde os fãs tiraram que Neville tinha que ficar com Luna” e só porque o cara é David Yates ele pode fazer o que quiser com os personagens. Ah pode não. Porque, né? Dumbledore é gay. Oi???? Quer dizer no poderoso Dumbie ninguém pode mexer, mas nos personagens ralé tá tudo tranquilo. Reduziram o herói da saga a ralé. “Bom, muito bom”.

7- Por que raios colocaram a morte do Fred depois do Snape? Quando o cinema inteiro tava chocado com o poder de convencimento do Alan Rickman quando de repente muito de relance aparece um Fred caindo.

8- Voldemort comedian foi massa. “Hehehehe”. Já que tio Voldie meio que fail como vilão, bora colocar ele como comediante. Ele abraçando o Draco foi “mara”. Alguém no Tumblr comparou o abraço dele no Draco com os abraços do Sheldon (Cooper) na Penny (TBBT). Não é que faz sentido. E Draco é loirinho igual a Penny. "Hehehe".

9- Pra que eu vi Tonks e Lupin mortos se Voldemort virou porpurina depois??? Oi? Qual a vibe? Nagini virando fumaça eu até entendo, mas...

10- Fodastica a interpretação Helena Bonham Carter como Hermione. A mulher é foda. Simples assim. É até ironico que numa saga onde a maioria dos personagens de maior relevância são masculinos, as atrizes que tem destaque. Helena Bonham Carter, Maggie Smith, Julie Walters, Natalia Tena, Helen McCrory e a tchuca da Evanna Lynch estão de parabéns. Esse filme pertence a elas.

Acho que era isso...
Beijo, beijo, beijo, Odeth

3 comentários:

Unknown disse...

Ohhhh!

Não li pq tá cheio de spoiler!

E eu não li a série ainda! Agora eu já sei que o Tonks morre! E eu nem sei quem é ele!
=/
hasuaushas


Bjinhos
Psiu!
Silêncio Que Eu To Lendo!

Luly disse...

Eu acho que Yates FINALMENTE captou o que a J.K. Rowling queria em dar destaque às mães da história.
"Luciana, a Minerva não tem filhos".
Tá. Mas isso pode (pode não, deve) ser colocado metaforicamente com a relação dela com os alunos e a escola.
Dá pra ver o destaque que ele colocou na Lílian naquela cena que ela conversa com Harry, e em como ele retratou a Narcisa fazendo mais que já faz, catando o filhote dela pouco se lixando pro Lucio (aliás, Narcisa é quase a amior mãezona da saga). E Molly tchutchuca que todos nós amamos pra sempre... Não sou chegada no Carlinhos como em todos os outros Weasley, mas eu acho que merecia um Carlinhos ali no final só pra Molly ter todos os filhotes dela debaixo da asa (menos Rony que tava com a Hermione - mas aí já vamos entrar em outros simbolismos da história e isso aqui vai ficar grande demais).
E o melhor de tudo é sempre mostrando a Bella LOUCAAA (e se Helena arrasa como Hermione, nó, como Bella então é sem comparação) porque, adivinha? Ela não tem filhos e nem pretende. Palmas pro Yates que conseguiu captar alguma coisa na vida dele pela 1ª vez na vida.
Eu não-gostei de poucas cenas do filme... A morte do Snape foi lin-da, coisa mais chorável ever, a maneira como ele falou "look at me" me deu vontade de morrer ali junto com ele, mas as lembranças ainda acho nonsense. Aquela maquiagem ofuscou ele completamente, nem parece o mesmo ator (e não digo visualmente só, digo "atuadamente"). E tem lembrança no meio que o Snape nem viu, que é a Lily falando dcom o Harry. Anyway, azar, a morte dele compensa, acho que foi a 2ª cena mais triste da SAGA.
E a parada do Neville com a Luna me deixou tristinha também porque, né? Cadê os ADMIRADORES dele?? Só enfiaram uma Luna ali como se tivesse caindo de amores, sendo que ela não precisa ser admiradora do Neville - ela é AMIGA dele, vale muito mais. E como você disse, eles não são ralé. Aliás, acho que Neville é um dos dois heróis ÚNICOS da histórias (porque o Harry é o herói, querendo ou não) e Luna é provavelmente a pessoa com maior noção de todas, por mais que parece estranho dizer isso. Aí os dois viraram um casalzinho. Só. Nhá =(
Mas não faz mal, Evanna arassou tanto mesmo assim, ela brigando com o Harry é a coisa mais linda.
Perdi o fio da meada aqui.
Mas eu concordo bastante com tudo - queria que Dumbledore tivesse contado a história dele mais ou menos só pra mostrar que era apaixonado pelo Grindewald, mas não fez diferença. O filme foi feito para os fãs, não para espectadores "comuns". De resto, obrigada, Yates, por não cagar por completo com o final da "coisa" mais importante da minha vida. haha
Beijos!!

Ana disse...

Amiga!
Seus conhecimentos de HP geram teses, sabia? Eu tenho que ver esses filmes todos logo pra te acompanhar!!!
Entendi só uns por cento da sua análise, mas senti tudo pertinente! hahaha
Melhor eu fuçar coisa de glee, que pelo menos eu entendo um pouco mais...hahahah
Beijosssss!!!!