sexta-feira, junho 24, 2011

Mozart e Beatles!

Esse post é sobre o mundo da música na tela do cinema e nas páginas de um livro. Quantas vezes eu já disse que eu não tenho gosto musical? Aqui no blog acho que nenhuma, mas isso tá gravado no perfil do meu Orkut:

“5- Eu sei: eu tenho um gosto musical inexistente, gosto de literatura de mulherzinha e um gosto cinematográfico que beira o bizarro. Se veio perder seu tempo me falando isso, não se incomode, eu sei disso tudo...”

E embora esse post seja sobre música, eu tô mais aqui pra falar sobre o meu gosto pra literatura de mulherzinha. Já já eu explico. Seguimos falando do gosto musical “tre bizarre” da “persona” que vos escreve. Sendo que meu gosto musical não é lá uma coisa bem definida, tô sempre querendo alcançar novos rumos. Reumindo: eu vou aonde o vento me leva. E o vento me levou a um filme sobre Mozart e a um livro que cita música dos Beatles.

Hello, Odeth! Explica essa história direito. Não foi bem assim que as coisas aconteceram. Conta tim-tim por tim-tim essa “embromeichon”.

Minha conciência não me deixa em paz mesmo, né? Vamos lá entonces. Lembram da época que a MTV era boa? Não? Coêncidência, nem eu! Mas enfim... A galera que é mais novinha não vai lembrar disso, mas houve uma época que sim, a MTV era um canal legal. Muito antes dela virar esse lixo que é hoje em dia. Não vão me pedir pra minha memória de peixe lembrar o ano, na época que a MTV era a tv mais legal do Brasil (oia eu forçando a amizade) a Astrid (Fontenele) apresentava um programa chamado “Pé na Cozinha” (se não me engano foi um dos último programas que ela apresentou lá) onde recebia um (ou mais – no caso dos Titãs eles foram divididos em dois programas) convidado e fazia um prato na cozinha e depois comiam. Simpático o esquema.

Um belo dia no programa estava o senhor Fernando, vulgo Dinho Ouro Preto (aquele moço que é vocalista do Capital Inicial rs) falando de um filme chamado “Amadeus” que fala sobre a vida do Mozart. Eu claro não ia dar muita confiança pro assunto. Não sou “apegada” a música clássica (o que dirá a Mozart – aliáis depois do filme cada vez menos apegada a Mozart, mas abafa), mas não fosse o senhor Fernando comparar ele a Antônio Salieri e Mozart a Renato Russo (“guardado as devidas proporções” – palavras do prório Dinho) que meu dia tava “estragado”. Eu tinha que ver esse filme de qualquer jeito. Fã da Legião é foda. Mozart não tem nada a vê com Renato, mas eu estava disposta a ver o raio do filme só por causa da comparação do Dinho.

Há um tempo atrás (uns dois anos – huahaauahaua – olha o exagero do ser humano) eu vi esse filme pra vender em promoção nas Lojas Americanas. Comprei, mas fiquei um tempão enrolando pra ver (talvez fosse medo por causa da comparação). Esses dias (semana passada) finalmente assisti ao filme. Depois que eu falar de como achei o livro que tem citações de músicas dos Beatles, eu dou meu parecer sobre o filme e sobre o livro separadamente (pra não virar uma zorra).

Descobri meio por um acaso que a Paula Pimenta tinha feito um blog para divulgar os blogs que faziam posts sobre a serie de livros dela, o blog tem o mesmo nome dos livros: Fazendo Meu Filme (ainda vou fazer um post sobre os livros dela) e por lá cai no maravilhoso mundo dos blogs sobre livros. É um mundo a parte mesmo. Visitei um mucado de blogs mesmo. Linkei os que eu mais gostei numa sessão nova daqui do blog que eu chamei de “Palavras” (é só procurar aqui do lado nos links). E fiquei sabendo de uns livros novos. Um dos livros que me chamou atenção a sinopse foi o “Lonely Hearts Club” (e eu confesso que adorei a capa). Confesso que eu não sou lá fã dos Beatles. Adoro Yellow Submarine por causa do filme e só. No entanto fiquei curiosa com o enredo... Enfim, lá fui eu ler o livro pra saber. Agora no post musical o filme e o livro em mais detalhes separadamente:

Bom… Vamos lá. Depois que eu assisti ao filme, entendi porque levei tanto tempo pra asssistir. Não é um filme que você tá lavando louça e de repente você pára pra assistir. “Amadeus” é um filme que você tem que acordar com o espírito dele. Não só porque é um filme longo (são 3 horas), mas por causa da música e por causa da carga emocional que o filme trás. O filme conta a vida do compositor Mozart. E seria um filme biografico qualquer se não fosse o ponto de vista abordado pelo filme. Em “Amadeus” vimos a vida de Mozart sendo contada por Antonio Salieri, que era outro compositor da época. E Salieri odiava Mozart (normal – assistindo ao filme, eu começei a odiar Mozart), mas o curioso é que ao mesmo tempo que ele odiava, Salieri admirava Mozart. Salieri antes de tudo reconhecia o talento e a genialidade de Mozart. O que me fez lembrar o fã que matou John Lennon (por isso achei que cabia num post Mozart e os Beatles – não só pela música – essa relação de amor e ódio que a genialidade trás). E Salieri de fato (segundo o filme) chegou a planejar a morte de Mozart. As vezes o espectador tem as mesmas sensações que o padre para qual Salieri conta a relação dele com Mozart. É como se isso nos transportasse pra dentro do filme. E isso é fantástico. Salieri é fantástico. A cena em que ele se rebela contra Deus por causa da então genialidade sem sentido de Mozart é forte, impactante. É de mexer com nossa espirituosidade. Sensacional. Todas as estrelas do mundo pro filme. E a curiosidade inutil é que quando Salieri resolve ir “pro lado negro da força” (se é que eu posso dizer isso de fato), ele envia anonimamente uma empregada pra casa de Mozart paga por ele pra vasculhar a vida do rival, essa empregada era vivida por ninguém mais, ninguém menos pela na época jovem Cynthia Nixon (a atriz que anos mais tarde ficou conhecida como a Miranda do seriado “Sex And The City”). Só sei que terminei o filme declarando que amo Antonio Salieri. Simples assim.

Informações:
Duração: 160 minutos
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos (contém confitos psicológicos)
Ano de lançamento: 1985
Sinopse pelo Filmow:
“Amadeus é uma adaptação da peça sobre a vida de Mozart, o gênio da música.
A história foca em Salieri (Abraham), músico contemporâneo de Mozart (Tom Hulce) que, ao mesmo tempo em que admira e inveja o talento do compositor, o despreza por seu comportanto grosseiro.
Salieri se pergunta por que Deus deu tamanho talento a alguém tão vulgar, enquanto ele, esforçado e devoto, está tão aquém de tal genialidade.
A inveja torna Salieri um rival, disposto a usar sua influência na corte de Viena para sabotar Mozart.”

Yepi: literatura de mulherzinha de primeira qualidade, mas sim: literatura de mulherzinha. Conforme o tempo que tiver pra ler, se lê rapidão. Só não li mais rápido porque me envolvi tanto e não queria que o livro acabasse nunca. Confesso: chorei horrores. A história e o final são mais do que previsíveis, mas não deixam de ser emocionantes. O livro conta a história de uma uma menina cujo os pais são fãs dos Beatles e batizaram as 3 filhas com nomes de músicas da banda. A menina chama Penny Lane. Após pegar o namorado com outra, Penny resolve criar um clube baseado no álbum dos Beatles (já que ela mesma também é fã): “Lonely Hearts Club”. O clube que inicicialmente só tinha ela, vai crescendo e incomodando os garotos do colégio e até o diretor. O intuito do clube é se divertir com as amigas, sem precisar dos garotos que só lhe partem o coração e atrapalham a vida. Óbvio que no meio disso tudo ela se apaixona. O livro trás citações de músicas dos Beatles. Emocionante. Terminei de ler o livro com vontade de ouvir “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”.

Informações:
Autor(a): Elizabeth Eulberg
Tradutor(a): Marina Vargas
Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento: 2011
Número de páginas: 240
Preço: mais ou menos R$ 25,00
Sinopse pela Livraria Cultura:
“Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu - homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionaram uma garota - John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação - Penny é fundadora e única afiliada do lonely hearts club - o lugar certo para a mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí para elas. Agora, todas querem fazer parte do lonely hearts club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância.”

Zilhões de smacks, Odeth

2 comentários:

Cáh disse...

Olá!
Nossa muuuuuito interessante esse livro "The Lonely Hearts Club", deve ser muito divertido e emocionante mesmo!
Bjs <3

Luly disse...

Luciana, que vai batizar uma Byul de Penny Lane, ficou maluca pelo livro.
Deve ser uma coisa linda dessa vida!! Fiquei morrendo de vontade de ler e chorar muito ^^
Parece ser muito fofo. Ainda mais tendo a presença do smeu quatro meninos queridos!!

O filme parece ser bom também. Eu gosto de Mozart... Minha irmã ama, óbvio!!

Post que me encheu de vontade, hihi